sexta-feira, 17 de agosto de 2012

R7/AGÊNCIA BRASIL: Parte dos professores da Universidade Federal de Santa Catarina decide pelo fim da greve

publicado em 17/08/2012 às 15h48:      

Parte dos professores da Universidade Federal de Santa Catarina decide pelo fim da greve

Docentes votarão a proposta de fim da paralisação apenas na próxima quinta-feira (23)
Da Agência Brasil


Depois de 35 dias de greve, parte dos professores da ufsc (Universidade Federal de Santa Catarina) decidiu nesta qyinta-feira(16) suspender o movimento grevista. Mas o grupo é dividido no estado e os professores ligados ao Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) em Santa Catarina votarão a proposta de fim da paralisação apenas no próxima quinta-feira (23). No total, a greve envolve cerca de 2.000 professores.


O Apufsc Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina) promoveu ontem uma votação em urna que registrou 959 votantes, dos quais a maioria aprovou o fim da paralisação.



No entanto, o presidente do Andes em Santa Catarina, Paulo Rizzo, disse à que não arrisca dizer se no próximo dia 23, quando a entidade faz assembleia, todos os professores irão votar pelo fim do movimento grevista.


— Não é possível fazer essa afirmação. Vamos ter de esperar a assembleia. Não houve ainda uma decisão sobre o assunto.


 
 
A UFSC reúne quatro campi em Florianópolis, Araranguá, Joinville e Curitibanos. A greve em Santa Catarina começou no dia 11 de julho, depois do primeiro semestre letivo. Pelos dados do Andes nacional, docentes de 57 universidades mantêm o movimento de greve, que já dura quase três meses na maior parte dos casos, em rejeição à proposta do governo.


Texto encaminhado ontem pelo Andes ao Palácio do Planalto inclui as duas propostas de reajuste feitas pelo Ministério da Educação aos docentes - de 12% a 40% e de 25% a 40%. Porém, os professores se queixam da falta de diálogo.



O Andes diz ainda que os percentuais aumentam as distorções salariais existentes na carreira. O reajuste de cada professor depende de vários fatores, inclusive títulos, se é mestre, doutor ou pós-doutor, se tem dedicação exclusiva e quantas horas trabalha.


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