terça-feira, 21 de agosto de 2012

CORREIO BRAZILIENSE: Instabilidade ameaça retorno às aulas de alunos da Universidade de Brasília

Instabilidade ameaça retorno às aulas de alunos da Universidade de BrasíliaO primeiro dia de atividades após quase três meses de greve fica marcado por manifestações, debates e reuniões. Professores e alunos continuam divididos em relação ao fim da paralisação. Até a definição do calendário é suspensa
Publicação: 21/08/2012 06:01Atualização:


'Eu não convoquei (reunião para definir o calendário letivo) porque pode ser que a universidade volte a ficar em greve. Vou aguardar as decisões da próxima assembleia de docentes' (Edilson Rodrigues/CB/D.A Press)
"Eu não convoquei (reunião para definir o calendário letivo) porque pode ser que a universidade volte a ficar em greve. Vou aguardar as decisões da próxima assembleia de docentes"


As aulas na Universidade de Brasília (UnB) recomeçaram ontem, após 89 dias de greve, em clima de insegurança. Professores e alunos estão divididos em relação à decisão tomada na última sexta-feira em acabar com o movimento. Por enquanto, a votação do calendário letivo para a conclusão do primeiro e do segundo semestres na instituição está suspensa. A previsão para as novas datas aparece em um documento elaborado pelo Decanato de Graduação. Elas seriam analisadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) na próxima quinta-feira, mas, com a indecisão sobre a continuidade da paralisação, o reitor, José Geraldo de Sousa, decidiu não convocar a reunião para apreciar a proposta.
 

O encontro do Cepe deve ocorrer apenas na próxima semana, provavelmente em 30 de agosto. “Eu não convoquei porque pode ser que a universidade volte a ficar em greve. Vou aguardar as decisões da próxima assembleia de docentes”, disse o reitor. O Comando Local de Greve (CLG) iniciou ontem um abaixo-assinado com o intuito de retomar o movimento e destituir a direção da Associação dos Docentes da UnB (AdUnB). Eles alegam que a entidade não defende os ideais da maioria dos professores. Essa medida, no entanto, só pode ser legitimada caso seja votada por maioria em uma assembleia.
 
 

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