sábado, 28 de julho de 2012

FOLHA: Proposta feita a professores grevistas é a final, diz ministro

28/07/2012 - 05h30

Proposta feita a professores grevistas é a final, diz ministro

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DE SÃO PAULO
O governo não conseguirá melhorar a proposta de aumento aos grevistas das universidades federais, afirmou ontem o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.


Nesta semana, a gestão Dilma apresentou a segunda versão de reajustes, que vão de 25% a 40% até 2015. Antes, começavam com 12%.

"Não conheço nenhuma outra categoria que tenha proposta como essa, neste momento de crise internacional", afirmou o ministro em entrevista à Folha.

O principal sindicato diz que o salário deveria dobrar e que a greve deve continuar. Aponta que boa parte do reajuste será abatida pela inflação --indicador que deve somar ao menos 15% nos três anos, avalia o ministro.
A greve dura mais de dois meses. Em São Paulo, a Unifesp e a UFABC seguirão na paralisação. A UFSCar indica que pode sair do movimento.
A seguir, a entrevista em que Mercadante faz um balanço dos seus seis primeiros meses no ministério.
*
Folha - O governo não poderia ter evitado essa greve?

Aloizio Mercadante - Quando cheguei, havia o compromisso de reajuste de 4% e de discussão sobre a nova carreira. O Congresso não aprovava o aumento, mas conseguimos fazer via medida provisória. Apesar disso, logo em seguida começou a greve, mesmo com o meu compromisso de que seria discutida a carreira [o sindicato diz que o processo estava atrasado].

A proposta feita pelo governo nesta semana é a final?

Sim. O governo reconhece que a carreira está defasada e garante reajuste de ao menos 25% para os próximos três anos, mesmo neste cenário de crise internacional. Não conheço outra categoria que tenha proposta como essa.

Mas já há universidades dizendo que manterão a greve.

E outras saindo. Esperamos que tudo seja resolvido em breve, pois pode haver prejuízos para o ano letivo.

Pensando sua gestão como um todo, afirma-se que ela será lembrada pelo sucesso ou fracasso na alfabetização das crianças de até oito anos.

A alfabetização na idade certa é prioridade histórica e será estratégica nesta gestão. Apresentamos um pacto com Estados e municípios para capacitar professores-alfabetizadores e aceleramos construção de creches.

A alfabetização já não deveria ter sido atacada?

Cada gestão deu sua contribuição. No governo Fernando Henrique Cardoso, veio o Fundef, fundo que ajudou a ampliar as matrículas.

No governo Lula, o fundo foi ampliado e vieram o Prouni [bolsas em universidades privadas] e o Reuni [expansão das universidades federais]. Agora é a alfabetização.

O sr. é criticado por não defender os 10% do PIB para a educação [projeto que está no Congresso]. E pela falta de um plano para a educação.

Sem definir qual a fonte de financiamento, como alcançarmos uma meta assim?

Sobre o plano, esperamos a definição do Plano Nacional da Educação. Mas já estamos com ações focadas, como o pacto pela alfabetização e consolidação do Reuni.

ENTENDA A GREVE DAS UNIVERSIDADES
  • REIVINDICAÇÕES
- Que os salários dobrem
- Que as gratificações que representam mais de 50% do salário sejam incorporadas ao vencimento-base
  • PROPOSTA DO GOVERNO
- Que o reajuste seja de 25% a 40% até 2015
- Que a discussão dos demais pontos seja feita entre reitores e sindicatos

R$ 7.600
é quanto ganha um professor iniciante, com doutorado, em dedicação exclusiva hoje

R$ 10 mil
é quanto ele receberia pela proposta do governo, em 2015


R$ 14,5 mil
é a proposta do sindicato, já neste ano


http://www1.folha.uol.com.br/educacao/1127464-proposta-feita-a-professores-grevistas-e-a-final-diz-ministro.shtml

ESTADO DE MINAS: Professores da UFMG rejeitam proposta do governo e greve continua na universidade


Professores da UFMG rejeitam proposta do governo e greve continua na universidadePrincipal ponto questionado diz respeito à reestruturação da carreira


Publicação: 27/07/2012 19:46Atualização: 27/07/2012 19:58
 
 
Em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira, os professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) decidiram, mais uma vez, recusar a proposta apresentada pelo Ministério do Planejamento. Com isso segue a greve na instituição, que já dura 38 dias. Entre os 116 docentes presentes, a ampla maioria votou contra o reajuste – foram apenas quatro posicionamentos favoráveis e cinco abstenções.
Saiba mais...
 
 
De acordo com o Prof. José de Siqueira, 1º vice-presidente do Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte e Montes Claros (APUBH), o principal obstáculo para o fim da greve é a inexistência de uma proposta coerente do governo para estruturar a carreira. "O governo disse que está reestruturando, no entanto, não existe uma lógica na proposta como existiu no decreto que instituiu a carreira, em 1987", alertou Siqueira, referindo-se ao Plano Único de Carreiras, Retribuição, Cargos e Empregos (PUCRCE), criado pelo Decreto n° 94.664, de 23/07/1987.
Durante a reunião desta sexta-feira, os docentes elaboraram uma contraproposta que será enviada para o Comando Nacional de Greve (CNG) e, se aprovada, deve ser apresentada na próxima reunião dos grevistas com o governo, no dia 01 de agosto.
O documento elaborado pelo APUBH, que não é filiado ao Andes ou à Proifes (maiores representações da categoria no país), traz, entre outras reivindicações, a exigência da definição do vencimento básico dos professores pela classe, nível, regime de trabalho e titulação, conforme previsto na PUCRCE; e a correção dos salário a partir de janeiro de 2013 e não março, como proposto pelo Ministério do Planejamento.
"Estamos confiantes de que o governo vai entender que nos interessa uma reestruturação de carreira e não uma tabela com com valores e percentuais, que são muito significativos, mas que perdem o sentido diante do futuro da universidade", pontuou Siqueira, que ainda lembrou da dificuldade de se negociar com o pasta do Planejamento e não diretamente com o Ministério da Educação: "atrapalha a conversa com relação à carreira".
Uma nova assembleia foi marcada pelos docentes da UFMG para a próxima sexta-feira, 03 de agosto, quando será debatido o resultado da reunião entre o CNG e o governo, agendada para a próxima quarta-feira.

Nova oferta do governo
A nova proposta aumenta o reajuste mínimo oferecido aos docentes de 12% para 25% e mantém o reajuste máximo, para os professores no auge da carreira, em 40%. Além disso, também foi garantido o aumento de 4% concedido através de uma Medida Provisória publicada recentemente.
Outra mudança diz respeito ao início do reajuste, que seria concedido a partir de março de 2013 e não mais julho, como proposto anteriormente pelo governo. A reivindicação dos grevistas é de que o aumento já passe a vigorar em janeiro. Os novos valores representam um impacto de mais R$ 300 milhões no orçamento do governo, que já iria investir R$ 3,9 bilhões. Leia mais.

Greve em Minas Gerais
Estão paradas no estado, além da UFMG, o CEFET-MG; as universidades UFV, UFU, UFVJM, UFOP, UFJF, UFTM, UFLA, UFSJ, UNIFAL; e os institutos IFSMG, IFMG, IFNMG, IFSULMG e IFTM.
 
 

sexta-feira, 27 de julho de 2012

R7: Universidades federais rejeitam proposta do governo e greve é mantida

publicado em 26/07/2012 às 19h56:

Assembleias de 11 universidades federais rejeitam proposta do governo e greve é mantida

Na nova proposta, o governo ofereceu reajustes que variam entre 25% e 40%

 
 
Da Agência Brasil

A maioria dos professores das universidades federais, reunidos nesta quinta-feira (26) em assembleias para avaliar a proposta apresentada pelo governo na terça-feira (24), decidiu manter a greve da categoria. Na UFScar (Universidade Federal de São Carlos), os docentes aceitaram a proposta do governo, mas o fim da paralisação ainda depende da aprovação em um plebiscito.
Nas universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de Santa Maria (UFSM), de Pernambuco (UFPE), Rural de Pernambuco (UFRPE), do Espírito Santo (Ufes), de Uberlândia (UFU), de Brasília (UnB), da Paraíba (UFPB), da Bahia (UFBA), de Pelotas (UFPel) e Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a proposta foi rejeitada e a greve continua.
Na nova proposta, o governo ofereceu reajustes que variam entre 25% e 40% para todos os docentes – no plano apresentado anteriormente alguns níveis da carreira receberiam apenas 12%, sem a inflação do período. Além disso, a data para o aumento entrar em vigor foi antecipada do segundo semestre de 2013 para março daquele ano. Pela proposta, o reajuste será dado de forma parcelada até 2015.

Os sindicatos que representam a categoria estão divididos. A Andes (Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior), que representa a maior parte das insituições em greve, rejeitou a proposta. Já a Federação de Proifes (Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior) considerou que as reivindicações foram atendidas e recomendou que os professores encerrem a paralisação.
As assembleias em cada uma das 57 universidades federais em greve continuam até segunda-feira (30). Os docentes estão parados há 71 dias.

Londres
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PROIFES: Assembleia da ADUFSCar, por amplíssima maioria, aprova a proposta do governo e indica o fim da greve

Assembleia da ADUFSCar, por amplíssima maioria, aprova a proposta do governo e indica o fim da greve

27 de julho de 2012


A Assembléia Geral da ADUFSCar (docentes dos 3 campi) realizada no dia 26 de julho, após exposição detalhada sobre o caminhar das negociações e sobre a proposta do governo apresentada no dia 23 de julho, realizou amplo debate, após o que decidiu votar as propostas abaixo.


Proposta 1 Aprovar a proposta do Governo e indicar aos professores o voto favorável na Consulta à aceitação da proposta.
A Proposta 1 foi aprovada, com 41 votos a favor, 3 votos contra e 4 abstenções. Ou seja, 86% a favor, 6% contra e 8% de abstenções.

Proposta 2 Aprovar a assinatura do acordo com o Governo e indicar o posterior encerramento da greve, na hipótese de os professores votarem favoravelmente à proposta na Consulta Nacional do PROIFES.


A Proposta 2 foi aprovada, com 42 votos a favor, 0 votos contra e 5 abstenções. Ou seja, 89% a favor, 0% contra e 11% de abstenções.


Ainda em consonância com a posição indicada pelo PROIFES, a ADUFSCar irá realizar Consulta aos professores.


Haverá Consulta Presencial no dia de amanhã, 6ª feira, 27 de julho, seguida de Consulta Eletrônica que ocorrerá entre os dias 28 de julho, sábado, e o dia 1º de agosto, 4ª feira. Serão evidentemente retirados das listagens desta última os nomes dos docentes que tiverem votado na Consulta Presencial. O resultado final será encaminhado ao PROIFES-Federação.

ANDES: CNG/ANDES-SN indica rejeição da proposta e intensificação da greve

Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN


Data: 27/07/2012
CNG/ANDES-SN indica rejeição da proposta e intensificação da greve

O Comando Nacional de Greve do ANDES-SN, que reúne docentes das diversas instituições federais de ensino que aderiram à paralisação, divulgou na noite desta quinta-feira (26) a análise política da proposta feita pelo governo em reunião na terça (24), na qual encaminha pela rejeição da proposta, manutenção, intensificação e radicalização da greve.

No documento, o CNG/ANDES-SN destaca que a reformulação apresentada nesta semana não modifica a essência da proposta anterior, colocada na mesa no dia 13 de julho, 57 dias após o início da greve.
As diferenças entre as propostas do dia 13 e 24 foram expostas de forma detalhada na análise preliminar produzida pelo CNG/ANDES-SN e enviadas à base no comunicado especial número 26. Em reunião, que teve início na manhã de quarta (25) e se estendeu até a madrugada de quinta, os professores elaboraram o texto que aponta quais as diferenças na reformulação feita pelo governo, em relação às reivindicações da categoria. Veja aqui a análise preliminar.
“A proposta continua negando a pauta da greve: reestruturação da carreira e melhores condições de trabalho. O comportamento do governo na mesa de negociações vai do desrespeito à agressão e ameaças dirigidas às entidades que representam as categorias em greve”, denunciam os professores.

O CNG/ANDES-SN avalia que a versão da proposta apresentada em 24/07 mantém perdas salariais, consolida e aprofunda as distorções anteriormente introduzidas na carreira por diferentes medidas governamentais, fazendo persistir e ampliando a quebra da isonomia entre ativos, aposentados e pensionistas. No caso da carreira de EBTT, a introdução da Certificação de Conhecimentos Tecnológicos (CCT) representa claramente o desestímulo à capacitação docente e desvaloriza a titulação.

Ainda de acordo com o comunicado, “os aspectos conceituais apresentados pelo governo reforçam a hierarquização verticalizada, a lógica do produtivismo medido pelo atendimento de metas de curto prazo e pela competição predatória, as quais têm sido veementemente rejeitadas pela categoria”.

Segundo os docentes, ao contrário do que anuncia o governo, não há valorização da titulação, tampouco da dedicação exclusiva e do salário, na medida em que gratificações não incorporadas aos salários não são constitutivas de direitos. Não são apresentados percentuais remuneratórios definidos para regime de trabalho e mudanças de classes e níveis e sequer há reposição inflacionária para a maioria dos professores.

Em relação à formação de grupos de trabalho para solucionar posteriormente diversos pontos de tensionamento da negociação, “o movimento rejeita a concepção apresentada e qualquer possibilidade de resolver questões da pauta da greve em grupos de trabalho, armadilha esta que, em verdade, foi um dos motivos que impulsionou a greve”.

O comando de greve finaliza solicitando às assembléias gerais que apontem os encaminhamentos políticos a fim de definir o foco de atuação do CNG/ANDES e indica os seguintes encaminhamentos:

A) Rejeitar a proposta apresentada pelo governo no dia 24/07;
B) Manter, intensificar e radicalizar a greve;
C) Que os clgs, tendo como base a proposta do ANDES-SN, discutam e definam posicionamentos para subsidiar a atuação do CNG/ANDES-
SN, na mesa com o governo no próximo dia 01-08, tomando como parâmetros:
     


1. Princípios da nossa carreira: treze níveis, percentuais fixos por titulação, steps constantes, relação regime 20/40/DE, carreira única, paridade ativos/aposentados;
2. Aumento do montante proposto pelo governo;
3. Redução dos prazos da implantação da repercussão financeira da reestruturação da carreira;
4. Distribuição equânime dos recursos com correção de distorções;
5. Metodologia da negociação: rejeitar o uso do GT como instrumento de regulamentação da carreira.

Confira aqui a íntegra da Avaliação Política.


http://portal.andes.org.br/imprensa/noticias/imp-ult-443923059.pdf

REUNIÃO/ASSEMBLEIA EM DIVINÓPOLIS

REUNIÃO/ASSEMBLEIA EM DIVINÓPOLIS



Conforme deliberação da última reunião/assembleia da greve em Divinópolis e tendo em vista o chamado do ANDES-SN e a realização de assembleia pelo Sindcefet na próxima segunda-feira, vimos chamar os professores do Cefet-MG em Divinópolis para deliberarmos a respeito da seguinte


PAUTA



Análise da proposta do governo

Indicativo de continuidade ou não do movimento a ser apresentado na assembleia do Sindcefet


Local: Sala dos professores do Cefet-MG/Divinópolis

Horário: 8:00 h







SINDCEFET CONVOCA ASSEMBLEIA

SINDCEFET CONVOCA ASSEMBLEIA


Apesar de não constar do site da entidade, o Sindcefet está convocando assembleia para a próxima segunda-feira (30/07),  às 14:00h, no Campus I do Cefet-MG.


PAUTA


Informes
Análise da proposta do governo
Fundo de greve
Encaminhamentos

quinta-feira, 26 de julho de 2012

ANDES LIBERA ANÁLISE PRELIMINAR DA PROPOSTA DO GOVERNO

Para conhecer a análise do ANDES-SN, acesse

http://terra.andes.org.br/blog/comunicados.html

ou

https://docs.google.com/file/d/0Bzz4VZkJH1bsZFBIWU5RMjYzem8/edit?pli=1

CORREIO BRAZILIENSE: Andes deve rejeitar proposta de reajustes do governo para docentes

Andes deve rejeitar proposta de reajustes do governo para docentes

Agência Brasil
Publicação: 25/07/2012 21:15Atualização:
Brasília – O principal sindicato que representa os professores das universidades federais em greve reuniu-se hoje (25) para avaliar a nova proposta apresentada ontem (24) pelo governo. O grupo ainda não terminou a análise e as discussões continuarão durante na noite de hoje, mas a tendência é que a Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes) rejeite a proposta apresentada pelo Ministério do Planejamento.

A crítica do movimento grevista, de acordo com o diretor da Andes, Josevaldo Cunha, é que o governo manteve a mesma “essência” da proposta anterior que tinha sido apresentada no início do mês. Para o sindicato, a proposta não promove uma reestruturação da carreira de fato. De amanhã (25) até segunda-feira os professores de cada instituição deverão discutir a proposta nas assembleias locais.

“O texto mantém a desestruturação da carreira docente, pois propõe pequenas mudanças relativas à promoção na carreira docente e às tabelas salariais correspondentes. A expectativa, no entanto, era que o governo absorvesse as críticas feitas pelo comando nacional de greve e apresentasse nova proposta que, de fato, atendesse às nossas reivindicações”, diz informe do comando de greve.

Apesar da avaliação negativa da Andes, a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), entidade que representa parcela menor da categoria, decidiu hoje que aceita a proposta do governo. Para a federação, as reivindicações foram atendidas e a orientação para os sindicatos filiados ao Proifes é para que a greve seja interrompida.

Na proposta apresentada ontem foram oferecidos reajustes que variam entre 25% e 40% para todos os docentes – antes alguns níveis da carreira receberiam apenas 12%, não incluída a inflação do período. Além disso, a data para entrada em vigor do aumento foi antecipada do segundo semestre de 2013 para março do ano que vem. O aumento será dado de forma parcelada até 2015.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nota defendendo que atendeu às reivindicações principais das representações sindicais e disponibilizou cerca de R$ 4,2 bilhões para a reestruturação da carreira docente, “com o objetivo de valorizar a titulação e dedicação exclusiva”. A pasta criticou a posição da Andes e disse que “não há que se falar em desestruturação de carreira”. Os professores universitários estão em greve há 70 dias. Dados da Andes apontam que a paralisação atinge 57 das 59 universidades federais.
 

MEC: Conselho de sindicatos aceita a proposta de reajuste para docentes

Educação superior

Conselho de sindicatos aceita a proposta de reajuste para docentes

Quarta-feira, 25 de julho de 2012 - 19:42
 
O conselho deliberativo da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) decidiu na tarde desta quarta-feira, 25, aprovar a proposta de reajuste e reestruturação da carreira apresentada pelo governo federal na noite de terça-feira, 24. O conselho também fez indicativo para que a proposta seja aceita pelos professores durante as consultas que serão realizadas pelos sindicatos federados entre sexta-feira, 27, e a próxima quarta-feira, 1º de agosto.

Em nota divulgada na página da entidade na internet, o Proifes destaca que a nova proposta apresentada pelo governo contempla todas as principais reivindicações dos docentes. De acordo com a proposta, será concedido reajuste mínimo de 25% para que todos os professores possam receber, em março de 2015, salários com poder aquisitivo igual ou superior àquele de julho de 2010, o maior desde o plano real.

O novo acordo também elimina a restrição de vagas para promoção para a classe de titular, retira barreiras para a progressão na carreira e fixa o mês de março de 2013, 2014 e 2015 como data-base para os reajustes.

Assessoria de Comunicação Social

quarta-feira, 25 de julho de 2012

PROIFES: Relato – Proposta definitiva do governo atende os 15 pontos apresentados pelo PROIFES

Relato – Proposta definitiva do governo atende os 15 pontos apresentados pelo PROIFES

25 de julho de 2012


Na tarde de 24 de julho ocorreu mais uma reunião da Mesa de Negociação. O PROIFES-Federação estava representado por Eduardo Rolim de Oliveira, presidente; Gil Vicente Reis de Figueiredo e Marcelino Pequeno, tesoureiros; Silvia Ferreira, diretora de assuntos de aposentados; Nilton Brandão, diretor de assuntos de EBTT; Lúcio Vieira (ADUFRGS-sindical) e Rosana Borges (ADUFG-sindicato), diretores de sindicatos federados; e, além disso, como convidado, o professor Carlos Mussi, presidente APUFSC-sindical. Representantes da Andes e Sinasefe também participaram da reunião.


Pelo Ministério do Planejamento, fizeram-se presentes o Secretário de Relações de Trabalho, Sérgio Mendonça, a Secretária Adjunta de Relações do Trabalho, Marcela Tapajós e Silva, e a Coordenadora Geral de Negociação e Relações Sindicais, Edina Maria Rocha Lima. Pelo Ministério da Educação, compareceram o Secretário da SESu, Amaro Lins, Secretário da Setec, Marco Antônio Oliveira, o Diretor de Desenvolvimento da Setec, Aléssio Trindade, e a Coordenadora Geral de Gestão de Pessoas, Dulce Tristão.


Sérgio Mendonça abriu a reunião informando que o governo avaliou as posições das entidades e elaborou uma contraproposta que levou em consideração diversas reivindicações por elas encaminhadas. Disse ainda o Secretário que o governo ampliou o aporte adicional de recursos de 3,92 para 4,20 bilhões. “Com isso todos os docentes receberão em março de 2015 um reajuste de pelo menos 25%”, afirmou o Secretário. Dessa forma, admitida projeção de inflação de 5% ao ano, todos os professores terão – conforme demandado pelo PROIFES – preservado ou ampliado o poder aquisitivo das suas remunerações de julho de 2010, que foi o maior dos últimos 20 anos – por conta da assinatura, pela entidade, dos acordos de 2007/2008. Sérgio Mendonça explicou que os ajustes feitos tinham ampliado significativamente os vencimentos dos mestres e dos docentes em regime de 20h e 40h de trabalho, dentre outros. Esse posicionamento foi na linha de superar as questões colocadas como ‘inaceitáveis’ no documento protocolado pelo PROIFES no dia 19 de julho, embora ainda não satisfaçam o pleito inicial da entidade.


De acordo com avaliação da entidade, a atual proposta elevará os salários dos professores, em média, para cerca de 6% acima do salário de julho de 2010. É preciso que fique claro que a equiparação com os parâmetros remuneratórios dos pesquisadores de Ciência e Tecnologia – corrigidos pela inflação até março de 2015 – levaria a um aumento médio real de aproximadamente 25% e, desse ponto de vista, a demanda inicial do PROIFES não foi atendida.


O Secretário, atendendo a outro ponto solicitado pela Federação, concordou em antecipar a implantação dos reajustes parcelados propostos para março de 2013, março de 2014 e março de 2015, quando seriam concedidos, respectivamente, 40%, 70% e 100% do total da recomposição prevista.


Em seguida, os secretários do MEC detalharam a proposta, no tocante às questões acadêmicas.


“O titular foi transformado em classe da carreira, como já informamos anteriormente, mas retiramos a barreira de 20% anteriormente prevista”, disse Amaro Lins. E completou: “continuará existindo um cargo isolado que possibilite o ingresso de docentes de outras instituições, por intermédio de concurso público, além do que estudaremos em um Grupo de Trabalho (GT) o estabelecimento de critérios de transição para enquadramento dos atuais titulares”.


Marco Antonio informou que serão mantidas, como propôs o PROIFES, as regras atuais de promoção por titulação, o que significa mudança substancial em relação à proposta do governo do dia 13 de julho: no MS todos os professores poderão – como é hoje – atingir a classe de adjunto; e no EBTT, da mesma forma, qualquer docente terá oportunidade de chegar à classe DIII, sendo permitido a mestres e a doutores alcançar a classe DIV. Após o estágio probatório os portadores de título de doutor progredirão para adjunto, no MS, e para DIII, no EBTT; os mestres, para assistente, no MS, e para DIII, no EBTT; e os especialistas da carreira de EBTT irão para a classe DII. Além disso, foram instituídas na carreira de EBTT as ‘Certificações de Conhecimento Tecnológico’ (CCTs), com três níveis. Ao obter a CCT1, o professor graduado passará a receber Retribuição de Titulação (RT) de especialista; o especialista que conseguir a CCT II terá RT de mestre; e o mestre com CCT III, RT de doutor.


Outro ponto importante da pauta do PROIFES será resolvido: a regulamentação da progressão de DI para DII e DIII dos atuais professores titulados, que será feita no mesmo prazo de envio do atual PL de reestruturação de carreiras (até 31 de agosto).
O PROIFES insistiu, na reunião do dia 13 de julho, na retirada da proposta de todos os itens que violam a autonomia universitária. Os representantes do MEC, a esse respeito, concordaram em excluir do que havia sido apresentado originalmente as exigências de limites mínimos de horas-aula (12 horas semanais no MS e índice a ser definido pelo MEC, no caso do EBTT) e de pontuação (setenta por cento do máximo estabelecido).


Quanto à correção de distorções ocorridas em 2006, quando da criação da classe de associado, o governo se dispôs a fazê-lo imediatamente, para os professores da ativa, remetendo ao GT já mencionado a demanda de reenquadramento dos professores adjunto 4 aposentados que ficaram retidos por muito tempo nessa classe e nível.


Amaro Lins informou que seriam retirados do PL temas não relacionados diretamente às carreiras, como retribuição por projetos e gratificações de preceptoria, dentre outros.
Por último, foi dito que seria acolhida a demanda do PROIFES de criar programas de capacitação docente – a ser tratada também no GT – para permitir a titulação de professores, em especial na rede dos Institutos Federais (EBTT).


Em resumo, foram aceitos quase que integralmente todos os 10 pontos de pauta relativos à reestruturação de carreiras apresentados em documento protocolado pelo PROIFES no dia 19 de julho, em audiência em que essa entidade foi recebida pelo governo.


Quanto à pauta de “expansão do ensino superior público, com qualidade” apresentada pelo PROIFES, o governo concordou ainda em aumentar o quantitativo dos ‘Bancos de Professor Equivalente’ (MS e EBTT), bem como criar um Banco específico de EBTT para as Universidades (Escolas de Aplicação, Ensino Infantil, etc.). Os problemas relativos a condições de trabalho e de infraestrutura nas Universidades e Institutos Federais serão tratados, com participação sindical, no GT a ser constituído, no qual será feito um diagnóstico da situação atual e apontadas soluções para os problemas existentes, para implementação subsequente.


Os representantes do governo explicaram, por fim, que no Grupo de Trabalho, além das questões indicadas acima, seriam tratados os seguintes temas, pela proposta do governo: diretrizes para a avaliação de desempenho para fins de progressão; critérios para promoção entre as classes; critérios para promoção de professor titular; critérios para fixação do professor em locais de difícil lotação; e critérios para concessão do auxílio transporte.


A seguir, o governo entregou a proposta acima descrita por escrito e suspendeu a reunião para que fosse avaliada pelas entidades.


No retorno, a Andes disse que a proposta não apresenta nenhum avanço e que mantém a desestruturação da carreira, perguntando se havia espaço para continuar negociando. O Sinasefe defendeu que sejam respeitados os direitos adquiridos pelos docentes do EBTT e que sejam assegurados os artigos 192 e 184, afirmando que sem proposta para os servidores técnico-administrativos não haveria como encerrar a greve.


O presidente do Proifes-Federação, professor Eduardo afirmou que o governo avançou no processo de negociação ao aceitar os 15 pontos que a entidade apresentara como inegociáveis. Por fim, perguntou ao governo o significado da solicitação de resposta até segunda-feira e se a proposta apresentada era definitiva ou se fazia parte de uma continuidade do processo negocial.


Após debates, Sérgio Mendonça disse que o governo informou que a proposta era definitiva e fez um apelo para que as entidades votassem a proposta em suas bases, para deliberarem se a aceitam ou não, afirmando também que o governo considera que um acordo com alguma entidade é fundamental para o Projeto de Lei seja encaminhado ao congresso.


Foi marcada uma reunião final para o dia 1º de agosto, quarta feira, às 21h.

ANDES: Governo reapresenta proposta e mantém a desestruturação da carreira

Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN


Data: 25/07/2012

Governo reapresenta proposta e mantém a desestruturação da carreira

Em uma reunião que durou mais de cinco horas, representantes do governo apresentaram na tarde desta terça-feira (24) algumas modificações pontuais na proposta anterior e ajustes internos nas tabelas de vencimento básico e retribuição por titulação da remuneração dos docentes das instituições federais de ensino, todas expressas em valores nominais. O secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, iniciou a reunião afirmando que, na essência, a proposta não apresentada diferenças da anterior.

“Ou seja, mantém a carreira desestruturada”, resume a presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira. Essa nova versão da proposta do governo será avaliada pela categoria em assembleias gerais marcadas para os próximos dias.


O que o governo fez foi aumentar os recursos disponíveis, de R$ 3,9 bilhões para R$ 4,2 bilhões em três anos e, com isso, promoveu alguns ajustes na tabela, atendendo, principalmente, os docentes com mestrado, que teriam as perdas maiores na proposta anterior.
Para o ANDES-SN, a categoria, ao rejeitar unanimemente nas assembleias a primeira proposta do governo, o fez por três motivos: por discordar da desestruturação da carreira, por entender que ela traria perdas salariais quando considerada a inflação entre 2010 e 2015 e por entender que a proposta feria a autonomia universitária, ao impor barreiras no desenvolvimento da carreira incompatíveis com a atividade acadêmica.

“Desses três pontos, podemos dizer que o governo faz um aceno na questão das barreiras, mas, mesmo assim, remete para uma discussão em grupos de trabalho e nós sabemos que esses GTs não têm credibilidade. Dois exemplos são o GT criado em 2008, que nunca funcionou, e o GT carreira, criado em agosto do ano passado que não foi concluído e cujas discussões o governo não levou em conta ao elaborar a atual proposta”, avalia o 1º vice-presidente do ANDES-SN, Luiz Henrique Schuch.


“A desestruturação continua, sem nenhuma relação lógica na evolução entre os níveis e as classes, os regimes de trabalhos e as titulações, desconstituindo direitos, e para a maioria dos docentes as alterações salariais são apenas nominais, pois não acompanham sequer a inflação”, afirma Schuch.

Ele argumenta de que, ao contrário do que anuncia o governo, não há uma valorização da titulação, na medida em que essa gratificação não será incorporada ao salário e, portanto, não será constitutiva de direitos.


Durante todo o período da reunião – que começou pouco depois das 15h e terminou às 21h, incluindo um intervalo de meia hora para que as entidades analisassem a proposta ̶ o clima foi de bastante tensionamento, inclusive para a definição da próxima data em que se dará a continuidade das negociações. Nesse espaço de cinco horas, um grupo de participantes dos comandos nacionais de greve do ANDES-SN, Sinasefe e dos estudantes esteve em vigília em frente ao prédio do Ministério do Planejamento. No final da reunião, os diretores deram informes do que aconteceu e a reação entre os presentes foi de indignação como o que foi apresentado.

Além de Sérgio Mendonça, também representaram o governo na reunião, o secretário de Educação Superior, Amaro Lins, o secretário de Educação Técnica e Tecnológica, Marco Antônio Oliveira, entre outros técnicos. Os docentes estavam representantes pelo ANDES-SN, Sinasefe e representantes de seus respectivos Comandos Nacionais de Greve, além do Proifes.

Ficou agendado que na próxima quarta-feira dia 1º de agosto, as 21h, haverá nova reunião para que as entidades possam trazer posicionamentos a partir da manifestação da categoria.


Fonte: ANDES-SN

SINASEFE: GOVERNO REAPRESENTA PROPOSTA DE TABELA DOCENTE

GOVERNO REAPRESENTA PROPOSTA DE TABELA DOCENTE PDF Imprimir E-mail

Qua, 25 de julho de 2012 00:13

 
Hoje, 24 de julho, 43 dias de greve e logo após o governo ter suspensa a mesa de negociação de ontem (23), para esta quarta-feira apresentar uma nova proposta. Voltamos a continuação das negociações de “reestruturação” da carreira docente.

O governo voltou apresentar a sua concepção de “reestruturação” de carreira que em essência resume-se a uma tabela com correção salarial, a ser implementada no decorrer de 3 anos. Foram debatidos ponto a ponto as questões em que o governo considerou que cedeu em relação as nossas ponderações na mesa anterior.

Porém, o que o SINASEFE e ANDES puderam perceber, é que o governo continuou a reapresentar a sua proposta anterior que desestrutura a atual carreira, e ainda mais, mantendo as mesmas barreiras as progressões aos docentes. Ao se pronunciar, o Secretário de Educação Tecnológica do MEC, Marco Antônio, usou a seguinte expressão: “chegamos na beira da bica”, enfatizando que aquela proposta chegou, ao seu ver, no limite, dizendo que o governo esta preocupado com o andamento da greve. Deixando transparecer o seu desejo de retorno das atividades laborais para o retorno do segundo semestre. O SINASEFE prontamente lembrou ao secretário, que as discussões sobre reestruturação de carreira já se arrastam por muito tempo, antes mesmo de sua recente aparição a mesa, e até de seu curto tempo à frente da secretaria. Além disso, o SINASEFE lembrou ao secretário que se alguém pagará por essa greve será o Governo DILMA, e não as entidades.

Com tudo isto, o governo quer remeter vários pontos não negociados para novos GT’s, como: critérios para as promoções entre classes, diretrizes para avaliação de desempenho para fins de progressão, critérios para a fixação de professores em locais de difícil lotação, etc.

Ao final da reunião, para surpresa do SINASEFE e ANDES, ao discutirmos uma próxima data para um retorno da mesa, um impasse foi gerado por outra entidade presente. O Sr. Sérgio Mendonça (SRT/MPOG) propôs reunir-se em separado com a tal entidade, o que foi prontamente rechaçado pelo SINASEFE e ANDES, ficando a próxima reunião para o dia 01 de agosto, às 21h.
COMANDO NACIONAL DE GREVE
SINASEFE

PROIFES: Governo acolhe reivindicações do Proifes e negociação avança

Governo acolhe reivindicações do Proifes e negociação avança

25 de julho de 2012

Os 15 pontos fundamentais colocados pelo Proifes-Federação para que houvesse avanço nas negociações da carreira foram acolhidos na reunião de ontem (24/07) pelo governo. Hoje (25/07) o Conselho Deliberativo (CD) da entidade reúne-se na sede, em Brasília, para detalhar o documento e em seguida remetê-lo à avaliação das bases.

Em breve, será divulgado a análise do Proifes e as deliberações do Conselho.

YAHOO/ESTADÃO: Governo mantém serviços durante greve por decreto

Governo mantém serviços durante greve por decreto


O governo publicou nesta quarta-feira no Diário Oficial da União decreto estabelecendo medidas que garantam a continuidade das atividades do serviço público durante o período de greve. Segundo o decreto, compete ao ministro de Estado, supervisores dos órgãos ou entidades promover, mediante convênio, o compartilhamento da execução da atividade ou serviço afetado pela paralisação com Estados, Distrito Federal ou municípios.

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A preocupação do governo, segundo fontes, é com a possibilidade de interrupção da entrada de produtos essenciais para tratamento de doenças, em decorrência da greve dos funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da operação-padrão dos servidores da Receita Federal, além dos reflexos econômicos.
A decisão de assinar o decreto foi tomada ontem, durante reunião da presidente Dilma Rousseff com cinco ministros (Justiça, Saúde, Advocacia Geral da União, Agricultura e Fazenda), antes de ela embarcar para Londres.
A paralisação da Anvisa e da Receita é uma preocupação da presidente. Ela já avisou que não vai permitir o "estrangulamento do Estado" por causa dessas paralisações. O governo não quer é que o quadro de crise econômica seja agravado com a redução do saldo comercial, por exemplo. A interrupção do fluxo comercial, segundo as mesmas fontes, é considerada inaceitável pelo Planalto.

YAHOO/ESTADÃO: Governo corta o ponto de servidores em greve

Governo corta o ponto de servidores em greve

O Palácio do Planalto resolveu jogar duro com os 350 mil servidores públicos em greve. Cortou o ponto deles do dia 18 ao dia 30. Numa reunião ontem com representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e dos sindicatos dos funcionários públicos, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) disse que o governo poderá recuar do corte do ponto se eles suspenderem a greve por 15 dias.
A reunião foi tensa, contou o secretário-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsep), Oton Neves. Carvalho lembrou que o ponto estava sendo cortado e que servidores poderiam ser demitidos. "Nós falamos que isso faz parte do passado", disse o sindicalista. Segundo ele, não se pode mais aceitar que pessoas "sejam escravizadas" no tempo atual. Eles apelaram então para que o governo recuasse.
Nesse momento, explicou, Gilberto Carvalho pediu a trégua. "Ele (Gilberto Carvalho) fez uma proposta que a gente acha, a princípio, inaceitável também: a gente dá uma trégua de 15 dias para o governo, o governo repõe os salários que foram descontados, que a gente vai deixar de receber no inicio do mês. Evidente que a gente vai discutir tudo isso com as nossas bases, mas, a princípio, acho difícil essa proposta face ao exíguo tempo que tem para fechar o Orçamento, que é dia 31 de agosto", disse Oton.
De acordo com os sindicalistas, a trégua serviria inicialmente para refazer a folha de pagamento. "O governo não garante qual seria o reajuste, nem para quem exatamente", afirmou o secretário-geral. Segundo o Estado apurou, o Planalto acredita que a greve é precipitada e que tem o direito e o dever de cortar os dias parados. A presidente Dilma Rousseff já foi confrontada diretamente com a insatisfação de servidores, que lhe causaram constrangimentos em dois eventos públicos.


CORREIO BRAZILIENSE: Planejamento eleva a oferta de reajuste para os professores, em greve

Planejamento eleva a oferta de reajuste para os professores, em greve

Paula Filizola
Bárbara Nascimento
Publicação: 25/07/2012 07:46Atualização:
Docentes em greve há mais de dois meses fizeram manifestação na Esplanada dos Ministérios para pressionar por aumento. Fatura passou de R$ 3,9 bi para R$ 4,2 bi por ano (Janine Moraes/CB/DA Press)
Docentes em greve há mais de dois meses fizeram manifestação na Esplanada dos Ministérios para pressionar por aumento. Fatura passou de R$ 3,9 bi para R$ 4,2 bi por ano


Após 70 dias de greve nas universidades federais, o governo cedeu às reivindicações dos professores na expectativa de encerrar o quanto antes a paralisação que atinge 57 das 59 instituições, além de 34 dos 38 institutos tecnológicos federais. Pela nova proposta, apresentada pelo secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, a representantes dos docentes, o Palácio do Planalto aumentou, de 12% para 25%, o reajuste mínimo de salário. A correção máxima foi mantida em 45% e valerá para profissionais com doutorado e dedicação exclusiva. E mais: em vez de serem pagos nos meses de julho de 2013, 2014 e 2015, os aumentos foram antecipados para março dos respectivos anos. A fatura para a União saltará de R$ 3,9 bilhões para R$ 4,2 bilhões.

Leia mais notícias em Economia

Segundo o ministro do Educação, Aloizio Mercadante, a expectativa, com a nova proposta do governo, que atendeu os 15 pontos reivindicados pelos professores, é de que a greve seja encerrada rapidamente. Mais de 1 milhão de alunos estão sem aulas e podem ter comprometido o ano letivo. Além disso, há o risco de 12 mil perderem as chances de bolsas de estudo no exterior. Se a categoria aceitar o reajuste, os salários dos professores titulares com doutorado e dedicação exclusiva passarão de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil. Já o ganho inicial dos docentes principiantes com mestrado e dedicação de 40 horas subirá de R$ 3.137,18 para R$ 3.799,70.

O GLOBO: Servidores do Executivo terão reajuste salarial linear

Leia matéria no site de O Globo:

terça-feira, 24 de julho de 2012

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO: COM NOVA PROPOSTA, NENHUM PROFESSOR TERÁ REAJUSTE MENOR DO QUE 25%

COM NOVA PROPOSTA, NENHUM PROFESSOR TERÁ REAJUSTE MENOR DO QUE 25%
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Brasília, 24/07/2012 – O governo federal apresentou hoje nova proposta aos professores das entidades federais, em reunião agora à noite com os três sindicatos nacionais que representa a categoria – Andes-SN, Sinasef e Proifes.


Pela proposta, são contemplados cerca de 140 mil professores com reajustes entre 25% e 45% em relação ao salário de março deste ano, quando houve o último reajuste, de 4%.


Como na anterior, a concessão dos valores nos contracheques, ocorrerá em três parcelas – nos montantes de 40% em 2013, 30% em 2014 e 30% em 2015. No entanto, antecipa de julho para março
a vigência dos reajustes.


Para chegar a essa tentativa de acordo, o governo eleva de R$ 3,92 bilhões para R$ 4,2 bilhões o impacto orçamentário da proposta original que foi apresentada há duas semanas.


"O ajuste que se pretendeu fazer acata as sugestões, críticas e comentários que se fez nesta mesa de negociação", afirmou na reunião o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça.


"Estimamos a inflação futura e asseguramos que nenhum professor de instituição federal terá reajuste menor do que 25%. Isso vale para todos: do Magistério Superior Federal e do Magistério do Ensino Básico Técnico e Tecnológico – EBTT, dos ex-Territórios e dos colégios militares", explicou o secretário.


Conheça os valores das propostas apresentadas para o Magistério do Ensino Básico Técnico e Tecnológico – EBTT e para o Magistério Superior Federal.

http://www.planejamento.gov.br/noticia.asp?p=not&cod=8678&cat=26&sec=11

FOLHA: Governo oferece nova proposta de reajuste para docentes em greve

24/07/2012 - 19h07

Governo oferece nova proposta de reajuste para docentes em greve

FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA
Como a Folha antecipou, o governo federal decidiu ceder diante da insatisfação dos professores de universidades federais, em greve há dois meses, e ofereceu uma contraproposta de reajuste nesta terça-feira.

Segundo o Ministério do Planejamento, a nova proposta aumenta o reajuste de níveis iniciais da carreira, em especial aqueles com título de mestre. Na proposta apresentada há cerca de duas semanas, os maiores aumentos tinham sido concedidos aos servidores do topo da categoria.

Segundo a nova proposta, o reajuste mínimo será de 25% --até então, o índice era de 12%.

A alteração provocou um impacto adicional de 7,7%: saltou de R$ 3,9 bilhões para R$ 4,2 bilhões. O reajuste será dado ao longo dos próximos três anos.

O topo da categoria não teve sua oferta alterada: professores titulares, com doutorado e dedicação exclusiva, continuam com um reajuste de 40%: o salário saltaria de R$ 12,2 mil para R$ 17 mil.

O governo também alterou a data para o início do reajuste: antes previsto para o segundo semestre, agora ele será antecipado para março de cada ano.

As entidades que representam os docentes ainda não deram uma resposta à oferta feita pelo governo --no momento, eles estão discutindo os termos da contraproposta.

ÚLTIMO SEGUNDO: Governo eleva proposta aos professores A presidenta Dilma Roussef autorizou o Ministério da Educação a aumentar a proposta de elevar o salário para os professores das universidades federais para colocar fim à greve que já dura 69 dias

Governo cede e aumenta pacote de reajuste para professores federais

Técnicos dos ministérios da Educação e do Planejamento apresentam logo mais um novo orçamento para reajuste salarial e plano de carreira reformulado

Nivaldo Souza- iG Brasília |
A presidenta Dilma Rousseff quer partir nesta terça-feira (24) para Londres, onde participa da abertura dos Jogos Olímpicos na sexta-feira, com a greve de professores universitários e institutos tecnológicos federais encerrada. O Palácio do Planalto autorizou, assim, aos ministérios da Educação e do Planejamento a cederem em dois pontos para pôr fim à paralisação que já dura 69 dias.



Segundo fontes ligadas aos ministérios ouvidas pelo iG, técnicos reunidos na Educação acabam de reformular em dois pontos a proposta feita na semana passada. A decisão foi tomada após impasse em reunião realizada ontem no Planejamento.


O que o governo decidiu é abrir os cofres e ampliar o pacote de reajuste orçado em R$ 3,9 bilhões para o intervalo 2012-2015. O montante havia sido apresentado na semana passada para encerrar a greve que atinge 57 das 59 universidades e 33 dos 38 institutos tecnológicos federais do País. A proposta, contudo, foi rechaçada pelos professores. O governo decidiu então que irá elevar o total inicialmente previsto no orçamento, aumentando assim o ganho para até mais de 45% como sugerido anteriormente.


Outro ponto no qual os professores bateram pé e o governo irá flexibilizar diz respeito à construção de um plano de carreira que atenda aos docentes. O Planalto entende que esta é reivindicação central e logo mais irá formalizar a criação de um grupo de trabalho interministerial para redesenhar o modelo.


As mudanças foram o motivo da transferência da reunião agendada inicialmente para as 14h de hoje, remarcada para as 17h. O governo entendeu que ceder em alguns pontos é a única forma de debelar a greve antes do fim das férias dos alunos, na próxima semana.


O secretário de relações do trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, liderou as negociações de ontem e disse ao iG no final da reunião que “gostaria” de encerrar a greve até o final desta semana.


As poucas palavras de Mendonça mostraram o quadro de desconforto do governo com a continuação da greve. “Hoje [ontem] não avançamos nada”, afirmou.


Após a reunião, Mendonça se reuniu com a ministra Miriam Belchior (Planejamento) para apresentar o quadro de impasse. A ordem da ministra foi para tentar um acordo flexibilizando a postura na mesa de negociações.


A própria presidenta Dilma autorizou que era hora de finalizar a greve para evitar arranhões na imagem de seu governo, ameaçado por uma série de manifestações grevistas por servidores públicos.
Com isso, a presidenta muda o discurso de que o governo jogaria duro com grevista, argumentando que a crise internacional não permite aumento de gastos. A postura pode abrir o flanco para outras categorias exigirem tratamento semelhante ao recebido pelos professores federais.

JORNAL DA BAND: Governo faz nova proposta a professores

Atualizado emterça-feira, 24 de julho de 2012 - 19h20

Governo faz nova proposta a professores

Agora, a oferta mínima é de 25% e a máxima, de 45%, com impacto de R$ 4,2 bilhões na folha de pagamento; proposta deve ser analisada
O governo federal recuou nesta terça-feira e elevou, no início da noite, o valor mínimo para o reajuste dos salários dos professores das universidades federais, em greve desde 17 de maio. A proposta inicial era de aumento entre 12% e 45%, o que geraria um impacto na folha de pagamento de R$ 3,9 bilhões.

Agora, a oferta mínima é de 25% e a máxima, de 45%, com impacto de R$ 4,2 bilhões, informou o governo após reunião com a categoria nesta tarde. A nova proposta ainda deve ser discutida em uma assembleia com membros dos sindicatos e trabalhadores.

Mais de um milhão de estudantes são prejudicados pela paralisação, que já dura 67 dias.

R7: Professores em greve voltam a se reunir com governo nesta tarde

publicado em 24/07/2012 às 11h54: atualizado em: 24/07/2012 às 14h34

Professores em greve voltam a se reunir com governo nesta tarde

Não há previsão para retorno das aulas nas universidades federais
Do R7

marcha-professores-hgElio Rizzo/AEA
Professores participam de marcha em Brasília no início de junho; greve é marcada por manifestações em todo o País
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Representantes de professores e governo voltarão a se reunir na tarde desta terça-feira (24) para tentar um acordo e pôr fim à greve que já dura 69 dias. O encontro, que estava marcado para as 15h, foi adiado pelo governo para as 17h, segundo informações do Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior).

Em reunião na tarde de segunda-feira (23), grevistas reafirmaram que professores de todo o Brasil rejeitam a proposta do governo, que oferece até 45% de aumento salarial ao longo de três anos.
De acordo com a Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, o governo não pretende avançar na proposta salarial. O reajuste representaria R$ 3,9 bilhões de impacto no orçamento federal. O governo também pode cortar os salários dos grevistas, caso as universidades enviem ao ministério os dados dos professores que aderirem à paralisação.
Por outro lado, o governo estuda outras propostas apresentadas pelo movimento grevista. A presidente do Andes, Marinalva Oliveira, explica que a principal reivindicação diz respeito à progressão de carreira.

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— Nós reivindicamos correção de distorções para que não haja perdas salariais. A proposta atual traz perdas a três quartos da categoria, beneficiando apenas 5%. Além disso, impõe barreira à progressão dos professores. Por isso, 58 associações sindicais rejeitaram a proposta.


Segunda o Andes, enquanto um professor assistente 2, que tem mestrado, receberia 46,2% a mais pela dedicação exclusiva, o professor titular doutor teria o acréscimo de 130% e o professor auxiliar, 54%.

Grupo de trabalho

Para resolver o impasse, o secretário de ensino Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins, sugere a criação de um Grupo de Trabalho entre entidades que representam as instituições de ensino, universidades e governo.

— Creio que devemos montar um grupo de trabalho para identificar quais são os pontos centrais da proposta e as exigências. Mas o governo está aberto a um acordo de progressão.