publicado em 24/07/2012 às 11h54: atualizado em: 24/07/2012 às 14h34
Professores em greve voltam a se reunir com governo nesta tarde
Não há previsão para retorno das aulas nas universidades federais
Do R7
Elio Rizzo/AEA
Professores participam de marcha em Brasília no início de junho; greve é marcada por manifestações em todo o País
Representantes de professores e governo voltarão a se reunir na tarde desta terça-feira (24) para tentar um acordo e pôr fim à greve que já dura 69 dias. O encontro, que estava marcado para as 15h, foi adiado pelo governo para as 17h, segundo informações do Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior).
Em reunião na tarde de segunda-feira (23), grevistas reafirmaram que professores de todo o Brasil rejeitam a proposta do governo, que oferece até 45% de aumento salarial ao longo de três anos.
Em reunião na tarde de segunda-feira (23), grevistas reafirmaram que professores de todo o Brasil rejeitam a proposta do governo, que oferece até 45% de aumento salarial ao longo de três anos.
De acordo com a Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, o governo não pretende avançar na proposta salarial. O reajuste representaria R$ 3,9 bilhões de impacto no orçamento federal. O governo também pode cortar os salários dos grevistas, caso as universidades enviem ao ministério os dados dos professores que aderirem à paralisação.
Por outro lado, o governo estuda outras propostas apresentadas pelo movimento grevista. A presidente do Andes, Marinalva Oliveira, explica que a principal reivindicação diz respeito à progressão de carreira.
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— Nós reivindicamos correção de distorções para que não haja perdas salariais. A proposta atual traz perdas a três quartos da categoria, beneficiando apenas 5%. Além disso, impõe barreira à progressão dos professores. Por isso, 58 associações sindicais rejeitaram a proposta.
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— Nós reivindicamos correção de distorções para que não haja perdas salariais. A proposta atual traz perdas a três quartos da categoria, beneficiando apenas 5%. Além disso, impõe barreira à progressão dos professores. Por isso, 58 associações sindicais rejeitaram a proposta.
Segunda o Andes, enquanto um professor assistente 2, que tem mestrado, receberia 46,2% a mais pela dedicação exclusiva, o professor titular doutor teria o acréscimo de 130% e o professor auxiliar, 54%.
Grupo de trabalho
Para resolver o impasse, o secretário de ensino Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins, sugere a criação de um Grupo de Trabalho entre entidades que representam as instituições de ensino, universidades e governo.
— Creio que devemos montar um grupo de trabalho para identificar quais são os pontos centrais da proposta e as exigências. Mas o governo está aberto a um acordo de progressão.
— Creio que devemos montar um grupo de trabalho para identificar quais são os pontos centrais da proposta e as exigências. Mas o governo está aberto a um acordo de progressão.
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