quinta-feira, 31 de maio de 2012

INFORME ANDES: Deputados da CEC se solidarizam com a greve nas Federais e pedem reunião com MEC

Data: 30/05/2012
Deputados da CEC se solidarizam com a greve nas Federais e pedem reunião com MEC

Vários deputados da Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Câmara Federal declaram solidariedade ao movimento grevista dos professores federais. O Comando Nacional de Greve (CNG) participou nesta quarta-feira da audiência da CEC, na qual solicitou a intervenção dos parlamentares junto ao governo, no sentido de reabertura das negociações.

Luiz Henrique Schuch, 1º vice-presidente do ANDES-SN, falou em nome do CNG ao plenário lotado pelos membros da Comissão de Educação e por uma comitiva dos docentes em greve e estudantes.

Schuch saUdou os parlamentares ressaltando que este é um momento especial de desenvolvimento de um sentido crítico e reflexivo desta importante rede de ensino superior público, que é a Federal.

O diretor do ANDES-SN lembrou o professor Florestan Fernandes, que dá nome à sala onde aconteceu a reunião e que foi um importante formulador e batalhador, inclusive na Constituinte, “sobre os grandes preceitos que regem essa nossa meta de construção das universidades federais. Da autonomia universitária, da indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, da responsabilidade social, do padrão de qualidade, do piso que valorize o magistério”.

“Nós vimos de um momento recente em que a criação de novos cursos e campi, mas com grande preocupação neste momento de regredirmos rompendo o compromisso de buscar padrão de qualidade e degradando o papel de referência das universidades federais, e é essa a avaliação que o movimento grevista tem, em relação a sinais recentes de alteração para pior do paradigma do sistema federal de ensino”, observou.

O representante do CNG relatou aos presentes o processo de debate com o governo acerca da reestruturação da carreira, iniciado em 2010, e a forma como as negociações vêm sendo postergadas pelos interlocutores do Ministério do Planejamento e da Educação, de maneira intransigente.

“A nossa questão parte do debate sobre reestruturação da carreira, mas também é salarial”, destacou. “O padrão salarial dos docentes das Ifes é muito abaixo em relação ao de outras categorias, que também têm que ser valorizadas sim, mas que não exigem o nível de titulação e a capacitação que é exigido dos docentes federais”, explicou.

O CNG entregou um kit aos parlamentares com uma carta à CEC, um documento que aponta o retrocesso social contido na Seção XXIV da MP 568, que fixa valores nominais para os adicionais de Insalubridade e Periculosidade, além da pauta de reivindicações dos docentes e do projeto de Carreira aprovado por unanimidade no 30º Congresso do ANDES-SN, em 2011.

Junto aos documentos, foi distribuída aos deputados exemplares da edição especial de 30 anos da entidade da revista Universidade & Sociedade, que traz a história do ANDES-SN e sua participação em vários momentos importantes de construção da democracia e da universidade brasileira.

Schuch destacou que entre os registros históricos consta a foto do presidente da CEC, deputado Newton Lima Jr (PT/SP), presidindo o comando nacional de greve do ANDES-SN em 1986, ano em que os docentes conquistaram o PUCCRS.

“Mesmo naquela época em que ainda vivíamos à sombra do regime militar e que a greve no serviço público não era considerada legal, éramos recebidos para negociarmos nossas reivindicações”, lembrou. ,
Ao final de sua fala, o representante dos professores em greve leu uma carta dirigida aos deputados CEC, na qual o movimento grevista explica suas reivindicações e pede apoio aos parlamentares.

“Solicitamos a interveniência dos senhores deputados, em especial dos que fazem parte da Comissão de Educação, no sentido de que negociações efetivas se estabeleçam para que possamos chegar a bom termo no menor prazo possível”, diz o documento.

Newton Lima Jr agradeceu a participação do CNG na audiência e antes de abrir a palavra aos demais deputados ressaltou que a CEC iria intervir junto ao governo para buscar uma solução rápida ao impasse.

“Tenha certeza que em respeito à nossa entidade nacional e em respeito evidentemente aos objetivos maiores que estão pautados neste documento, nós levaremos na reunião com o senhor ministro da Educação a reivindicação principal da abertura de discussão dessa pauta de reivindicações. Nosso papel enquanto Comissão de Educação é trabalhar para que se possa, o mais rapidamente possível, ver as negociações concluídas entre o nosso sindicato e o governo”, disse o deputado petista.

As deputadas Fátima Bezerra (PT/RN), Professora Dorinha (DEM/TO) e os deputados Paulo Rubem (PDT/PE) e Jean Willys (PSol/RJ) manifestaram solidariedade aos professores em greve
Fátima expressou também o apoio do núcleo de Educação da bancada do PT na Câmara dos Deputados à luta dos professores. “A expectativa é que a audiência com o MEC ocorra o mais rápido possível e possamos ter avanços das negociações. Sem dúvida a reestruturação da carreira é fundamental para que possamos avançar do ponto de vista da valorização salarial e profissional dos docentes das Ifes”, disse.

Dorinha lembrou a necessidade de revisão e retomada do debate acerca da Reforma Universitária. “Essa greve nas Federais reforça, principalmente neste momento de discussão do PNE, a necessidade dos 10% do PIB para a Educação e mostra o quanto a gente precisa avançar na destinação de recursos para ter uma Universidade forte e competitiva”, apontou.

Rubem lembrou sua militância no movimento docente desde a construção do ANDES-SN, na condição de professor da UFPE e ex-presidente da Adufpe, e externou absoluto apoio à greve.

Willys também expressou sua solidariedade e a de seu partido à paralisação docente. “Entendemos que as reivindicações do ANDES-SN correspondem à construção de uma Universidade Pública de Qualidade”, destacou.

Encaminhamentos
Durante a audiência, o presidente da CEC informou que a Comissão destacou um grupo de seis parlamentares e já agendou uma reunião, no dia 12/6, com o ministro Aloizio Mercadante, para levar ao MEC as reivindicações dos docentes e solicitar a abertura de negociações efetivas com os grevistas.

Duas subcomissões também foram constituídas para discutir o financiamento das Ifes e o plano de carreira dos professores federais.

O ANDES-SN se colocou à disposição da CEC para contribuir no debate e subsidiar os deputados em termos de formulações conceituais, quanto com propostas concretas para a construção de um projeto de Universidade Pública, Gratuita, Autônoma e de Qualidade.

Fonte: ANDES-SN

quarta-feira, 30 de maio de 2012

REVISTA VEJA NOTICIA GREVE E POSICIONAMENTO DO GOVERNO

30/05/2012 - 12:33
Universidades

Greve atinge 47 instituições federais de nível superior

Reunião com governo foi cancelada e não há nova data agendada

Já chega a 47 o número de instituições federais de ensino superior que aderiram à greve iniciada no dia 17 de maio, segundo balanço do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). Dessas, 44 são universidades, do total de 59 federais. A partir desta quinta-feira, professores do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow Fonseca, no Rio de Janeiro (Cefet-RJ), também prometem paralisar suas atividades.

Nesta quarta-feira, segundo o Andes, representantes do sindicato participam da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, onde explicam os motivos da greve e pedem a intervenção dos deputados para a retomada das negociações com o governo. Docentes já estiveram no Senado, onde conversaram com parlamentares e distribuíram uma espécie de kit com informações sobre a mobilização.
Na última segunda-feira, estava prevista uma reunião com o governo para discutir as reivindicações, mas o encontro foi cancelado. A assessoria do Ministério do Planejamento afirma que o governo havia dado o dia 31 de maio como prazo para dar um posicionamento aos docentes, mas eles deflagraram a greve antes. O órgão diz que a reunião foi cancelada porque o governo está reavaliando como tratará a questão.
Entre as reivindicações dos docentes está a reestruturação de um plano de carreira, que teria sido prometido pelo governo federal para março deste ano, com redução de níveis de remuneração (de 17 para 13), variação de 5% entre os níveis e um salário mínimo de 2.329,35 reais referente a 20 horas semanais (atualmente, esse valor é de 1.597,92 reais). Os professores pedem também melhores condições de trabalho e infraestrutura.

Há uma semana, o ministro da Educação, Eloizio Mercadante, concedeu entrevista sobre o assunto, na qual minimizou os problemas de infraestrutura enfrentados por universidades federais e os comparou às "dores do parto". Ele disse ainda que, do ponto de vista das questões salarial e de carreira, não há razões para a paralisação dos docentes. "Não me lembro de nenhuma greve semelhante, sem razão de ser", disse.
Confira a lista completa das universidades e institutos que estão total ou parcialmente paralisados:

Região Norte
- Universidade Federal do Amazonas
- Universidade Federal de Rondônia
- Universidade Federal de Roraima
- Universidade Federal Rural do Amazonas
- Universidade Federal do Pará
- Universidade Federal do Oeste do Pará
- Universidade Federal do Amapá
- Universidade Federal do Acre
- Universidade Federal do Tocantins

Região Nordeste
- Universidade Federal do Maranhão
- Universidade Federal do Piauí
- Instituto Federal do Piauí
- Universidade Federal do Semi-Árido
- Universidade Federal da Paraíba
- Universidade Federal de Campina Grande
- Universidade Federal Rural de Pernambuco
- Universidade Federal de Alagoas
- Universidade Federal de Sergipe
- Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
- Universidade Federal do Vale do São Francisco
- Universidade Federal de Pernambuco


Região Sul
- Universidade Federal do Paraná
- Universidade Federal Tecnológica do Paraná
- Universidade Federal do Rio Grande
- Universidade Federal do Pampa
- Universidade Federal de Santa Maria


Região Sudeste
- Universidade Federal do Triângulo Mineiro
- Universidade Federal de Uberlândia
- Universidade Federal de Viçosa
- Universidade Federal de Lavras
- Universidade Federal de Ouro Preto
- Universidade Federal de São João Del Rey
- Universidade Federal de Juiz de Fora
- Universidade Federal de Alfenas
- Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
- Centro Federal de Educação Tecnológica de MG
- Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais
- Universidade Federal do Espírito Santo
- Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
- Universidade Federal Fluminense
- Universidade Federal do Rio de Janeiro
- Universidade Federal de São Paulo

Região Centro-Oeste
- Universidade Federal do Mato Grosso
- Universidade Federal de Goiás
- Universidade de Brasília
- Universidade Federal da Grande Dourados

http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/greve-atinge-47-instituicoes-federais-de-nivel-superior

APLICAÇÃO DA OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA: TAREFA DE GREVE

Na tarde desta terça-feira (29/05), os docentes do Cefet-MG/Divinópolis, reunidos na sala dos professores do campus, deliberaram pela realização da prova da OBMEP como uma atividade de greve. 

A prova será aplicada a partir das 9:00 h da manhã da próxima terça-feira (05/06). O término será às 11:30 h. Os alunos deverão se apresentar um pouco mais cedo para obterem informações sobre a sala em que a farão.

Até o momento, os professores Sandra, Fernando, Kenderson, Aguinaldo, Daniel, Moisés e Emerson colocaram-se à disposição para a aplicação. Faltam ainda três. Os professores que puderem contribuir devem entrar em contato com o Prof. Emerson.

terça-feira, 29 de maio de 2012

ÚLTIMO: SEGUNDO: 48 UNIVERSIDADES PARADAS

Só 11 das 59 instituições de ensino superior federais não têm greve

Professores de 44 universidades e 4 institutos paralisaram suas atividades. Governo cancelou negociação e não marcou nova data

iG São Paulo | - Atualizada às

segunda-feira, 28 de maio de 2012

CORREIO BRAZILIENSE: MANIFESTAÇÃO EM SÃO PAULO

28/05/2012 -

Professores da Unifesp, em greve, fazem passeata na Avenida Paulista
Agência Brasil
Professores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em greve, promoveram no início da tarde de hoje (28) uma manifestação na Avenida Paulista, uma das principais vias de São Paulo. A categoria reivindica a reestruturação do plano de carreira. Os organizadores disseram que cerca de 600 pessoas participaram da passeata, mas a Polícia Militar paulista estimou a presença de apenas 100.

Segundo Virginia Junqueira, presidenta da Associação dos Docentes da Unifesp (Adunifesp), todos os seis campi da universidade no estado estão paralisados, inclusive o de Guarulhos, cujos professores aderiram à greve nesta segunda-feira.

"Das 59 [instituições de ensino superior] federais, 49 já estão em greve no Brasil. Estávamos negociando com o governo a proposta de carreira decente. Tínhamos o prazo [para negociar] com o governo até 30 de março. O governo pediu mais dois meses, ou seja, até 31 de maio. Mas, no dia 15 de maio, nos apresentou uma proposta absolutamente inaceitável”, disse Vírginia Junqueira.

A presidenta da associação disse que a greve afeta somente as aulas. “Não cogitamos parar o hospital [Hospital São Paulo], o ambulatório e o pronto-socorro neste momento. O hospital continua funcionando”, disse ela.

Durante o ato, os professores também reclamaram do adiamento da reunião com representantes do Ministério do Planejamento, marcada originalmente para a manhã de hoje. “Não nos disseram o motivo [do adiamento], mas informaram que, em breve, será reagendada. Espero que seja para fazer uma proposta melhor”, disse Virginia.

Procurada pela Agência Brasil, a assessoria do ministério informou que a reunião foi adiada para que os procedimentos da negociação sejam reavaliados pelo governo e que ainda não nova data marcada.

Por meio de nota, o Ministério da Educação disse que a greve dos docentes da Unifesp foi precipitada e informou que as negociações em torno do plano de carreira da categoria estão sendo discutidas com o Ministério do Planejamento. Amanhã (29), os professores da Inifesp fazem nova assembleia, no campus São Paulo, para avaliar a greve.

CORREIO BRAZILIENSE: MANIFESTAÇÃO EM BRASÍLIA

28/05/2012 -

Professores grevistas da UnB fazem manifestação neste momento na Esplanada dos Ministérios

Os professores das universidades federais em greve estão reunidos em frente ao Ministério do Planejamento desde às 11h. Eles já ocupam três faixas da Esplanada dos Ministérios com apitos, faixas e gritos pela causa docente. Estão no local parte do comando de greve do Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), alunos e professores da Universidade de Brasília (UnB).

Cerca de 50 estudantes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da UnB estão no local desde às 9h. No local, junto com um professor, eles leram contos e poemas, numa espécie de aula pública. O objetivo é destacar que os grevistas devem se manifestar nas ruas.

A reunião do Grupo de Trabalho sobre Carreira que aconteceria no Ministério do Planjemanto hoje foi cancelada no fim da tarde de sexta-feira. O objetivo do encontro seria negociar com os professores novas condições para que a greve acabasse.

http://www.correioweb.com.br/euestudante/noticias.php?id=29619

GOVERNO SUSPENDE REUNIÃO COM PROFESSORES FEDERAIS EM GREVE PREVISTA PARA 28/5

Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN


Data: 25/05/2012

Governo suspende reunião com professores federais em greve prevista para 28/5

Dando uma clara demonstração de que não sabe lidar com a greve dos professores federais que a cada dia ganha mais força, o Ministério do Planejamento (MP) suspendeu a reunião agendada para segunda-feira (28).

O encontro foi suspenso no final da tarde desta sexta-feira (25), sem justificativas pelo secretário de Relações do Trabalho do MP (SRT/MP), Sérgio Mendonça (veja aqui a correspondência). Esta seria a primeira reunião dos representantes do governo com o ANDES-SN desde a deflagração da greve, em 17 de maio.

Para o Comando Nacional de Greve (CNG), o cancelamento demonstra o desrespeito do governo em relação aos prazos estabelecidos por seus próprios representantes. Isso evidencia também a ausência de proposta efetiva a ser apresentada aos professores para resolver o impasse da greve.

De acordo com nota divulgada pelo CNG, esse fato confirma o não andamento das negociações e o interesse do governo em desarticular o movimento da categoria em greve.

Mesmo com a suspensão do encontro, todas as atividades de mobilização estão mantidas para esta segunda-feira (28), inclusive o ato em frente ao Ministério do Planejamento, marcado para às 11h, horário previsto para a reunião.

O CNG aponta que as manifestações desta segunda (28) devem denunciar a falta de compromisso do governo com a negociação e o desrespeito com os docentes em greve. A expectativa é intensificar ainda mais a greve e ampliar as ações de mobilização.

Até o momento, 44 instituições federais de ensino estão com as atividades suspensas (veja quais). Este número irá subir para 48 na segunda-feira, com a adesão das Universidades Federais de Santa Maria (UFSM), Tocantins (UFT), Grande Dourados (UFGD) e do Campus Jataí da Federal de Goiás (UFG).


Fonte: ANDES-SN

sábado, 26 de maio de 2012

R7: PROFESSORES EM GREVE ORGANIZAM PROTESTO EM BRASÍLIA

publicado em 25/05/2012 às 19h49:     

Professores em greve organizam protesto em Brasília

Manifestação está marcada para segunda-feira

Professores das universidades federais, que estão em greve há mais de uma semana, organizaram,para a próxima segunda-feira (28), uma manifestação em frente ao Ministério do Planejamento, em Brasília.

O protesto está sendo organizado pelo Comando Nacional de Greve da ANDES-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) e pela UnB (Universidade de Brasília) e será uma forma de vigília dos docentes à reunião que acontecerá entre o sindicato e os representantes do governo.

Este será o primeiro encontro dos docentes com o governo desde o início da paralisação, que começou no dia 17.

A expectativa dos grevistas é de que nesta reunião o secretario de Relações do Trabalho do Planejamento, Sergio Mendonça, apresente uma proposta em relação às reivindicações dos docentes quanto à reestruturação do plano de carreira.

R7: MAIS DUAS UNIVERSIDADES DEVEM ADERIR À GREVE

Texto publicado em 25/05/2012 às 12h39: atualizado em: 25/05/2012 às 13h10

Mais duas universidades federais devem entrar em greve

Com adesão, o número de instituições paralisadas pode chegar a 52 na segunda-feira

A UFDG (Universidade Federal da Grande Dourados) e o campus Jataí da UFG (Universidade Federal de Goiás) devem aderir à paralisação nacional de professores na próxima segunda-feira (28), afirma o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior). Além das duas, a UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) já havia anunciado adesão.

A paralisação geral começou no dia 17 de maio e, com as três universidades, o número de instiuições paralisadas deve chegar a 52 na segunda-feira.

Hoje, alunos de 49 instituições estão sem aula, sendo 45 universidades federais e quatro institutos federais: CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica) de Minas Gerais; IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais); IFPI (Instituto Federal do Piauí) e Instituto Federal e Tecnológico do Sudeste de Minas Gerais.

O sindicato da categoria estima que cerca de 500 mil alunos estão sem aulas por conta da greve. Entre as principais reivindicações estão a incorporação de gratificações, acréscimo de titulação, melhores condições de trabalho e reestruturação do plano de carreira nos campi criados com o Reuni.

Os professores também pedem aumento do piso salarial dos atuais R$ 557,51 para R$ 2.329,35, valor calculado pelo Dieese como salário mínimo para suprir as necessidades previstas na Constituição Federal.

Outro lado
Em nota divulgada na quinta-feira, o MEC (Ministério da Educação), informou que "as negociações salariais com o sindicato começaram em agosto passado, quando foi acertada a proposição de um reajuste salarial linear de 4%, a partir de março de 2012".
Segundo a notificação oficial, o ministro Aloizio Mercadante interferiu diretamente junto a presidenta Dilma Rousseff para acelerar a aprovação do projeto de lei que previa o aumento para a categoria. "A medida provisória foi assinada na sexta-feira (11) e publicada no Diário Oficial, assegurando o reajuste de 4% retroativo ao mês de março, além das gratificações específicas do magistério superior e de atividade docente do ensino básico, técnico e tecnológico".

Com relação ao plano de carreira dos professores e funcionários, o MEC informou que a "negociação prevê sua aplicação somente em 2013". De acordo com a nota, os recursos devem ser definidos até agosto deste ano.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento afirmou que a greve dos professores é "precipitada" e que as reivindicações da categoria serão discutida em reunião marcada para o dia 28 de maio.

Confira a lista das instituições federais que aderiram à greve
1. CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica) de Minas Gerais
2. FURG (Universidade Federal do Rio Grande)
3. IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais)
4. IFPI (Instituto Federal do Piauí)
5. Instituto Federal e Tecnológico do Sudeste de Minas Gerais
6. UFAC (Universidade Federal do Acre)
7. UFAL (Universidade Federal de Alagoas)
8. UFAM (Universidade Federal do Amazonas)
9. UFCG (Universidade Federal de Campina Grande)
10. UFERSA (Universidade Federal do Semi-Árido) – Mossoró
11. UFES (Universidade Federal do Espírito Santo)
12. UFF (Universidade Federal Fluminense)
13. UFG (Universidade Federal de Goiás) - Campus Catalão
14. UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora)
15. UFLA (Universidade Federal de Lavras)
16. UFMA (Universidade Federal do Maranhão)
17. UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso)
18. UFMT-RO (Universidade Federal do Mato Grosso / Rondonópolis)
19. UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto)
20. UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará)
21. UFPA (Universidade Federal do Pará /Central)
22. UFPA (Universidade Federal do Pará /Marabá)
23. UFPB (Universidade Federal da Paraíba / Cajazeiras)
24. UFPB (Universidade Federal da Paraíba)
25. UFPB-PATOS (Universidade Federal da Paraíba / Patos)
26. UFPE (Universidade Federal de Pernambuco)
27. UFPI (Universidade Federal do Piauí)
28. UFPR (Universidade Federal do Paraná)
29. UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia)
30. UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia)
31. UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia)
32. UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
33. UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco)
34. UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)
35. UFS (Universidade Federal de Sergipe)
36. UFSJ (Universidade Federal de São João Del Rey)
37. UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro)
38. UFU (Universidade Federal de Uberlândia)
39. UFV (Universidade Federal de Viçosa)
40. UFVJM (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri)
41. UnB (Universidade de Brasília)
42. Unifal (Universidade Federal de Alfenas)
43. Unifap (Universidade Federal do Amapá)
44. Unifesp (Universidade Federal de São Paulo)
45. Unipampa (Universidade Federal do Pampa)
46. Unir (Universidade Federal de Rondônia)
47. Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro)
48. Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco)
49. UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná)

http://noticias.r7.com/educacao/noticias/mais-tres-universidades-devem-aderir-a-greve-nesta-segunda-feira-28-20120525.html

MAIS CALENDARIOS SÃO SUSPENSOS NO CEFET-MG


Suspensos os calendários dos cursos de mestrado e das unidades de Leopoldina e Nepomuceno
Data de Publicação: 25/05/2012
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Em reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – Cepe, ocorrida na quinta-feira, 24 de maio, foi decidida a suspensão, durante o período de greve, do calendário letivo dos cursos de mestrado.

O Diretor Geral, Prof. Márcio Basílio, assinou as portarias suspendendo os calendários letivos do ensino técnico e da graduação do Campus Leopoldina e do nível técnico do Campus Nepomuceno.

As suspensões começam a vigorar a partir da segunda-feira, 28 de maio.


Assessoria de Comunicação Social/CEFET-MG

sexta-feira, 25 de maio de 2012

CONTRACHEQUES SEM QUALQUER VALOR RETROATIVO

Os contracheques já estão à disposição dos docentes e servidores no site do Siapenet. Neles há o reajuste de 4% para os professores. O que chama a atenção é que, apesar de o governo anunciar na mídia que o mesmo seria retroativo a março, isto não ocorreu. No Siapenet não se encontra também qualquer contracheque complementar com os valores retroativos de março, abril e maio.

Os servidores técnico-administrativos em educação também receberam seus contracheques. Neles não há qualquer reajuste. Segundo o Sinasefe (sindicado que abrange tanto professores da educação básica quanto técnicos administrativos), nem os técnicos das Iinstituições Federais de Ensino e nem os docentes das escolas militares foram contemplados com reajuste na medida provisória do governo.

Os técnicos não estão em greve e encontram-se em negociação com o governo. Eles têm assembleia marcada para o início de junho para decidirem se cruzam ou não os braços.

ASSEMBLEIA NA PRÓXIMA TERÇA (DIA 29/05)

ASSEMBLEIA DOS PROFESSORES DO CEFET-MG/DIVNÓPOLIS

CONVOCAÇÃO


Conforme ficou deliberado pela assembleia de início da greve, será realizada na próxima terça-feira nova assembleira dos docentes do Cefet-MG/Divinópolis.

Pauta


1. Informes
2. Avaliação do movimento
3. Questão da aplicação das provas da OBMEP
4. Propostas
5. Deliberações
6. Encaminhamentos

Local: Sala dos professores do campus

Horário: 14:00 h

Observação: Presença do Prof. Fausto, presidente do Sindicefet.





quinta-feira, 24 de maio de 2012

MEC: VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR



Campanha publicitária do Mec. Encontrada em http://www.youtube.com/watch?v=ImKmQuVByQ4&feature=related

MÔNICA BÉRGAMO NA BAND NEWS FM: GOVERNO DECIDE NÃO NEGOCIAR COM PROFESSORES DAS UNIVERSIDADES EM GREVE

Governo decide não negociar com professores das universidades federais em greve


Em un flash no programa de Ricardo Boechat na Band News FM, a jornalista Mônica Bérgamo, que traz informações sobre os bastidores da política, informou que o Ministro da Educação Aloízio Mercadante teria dito que não negocia com professores em greve. Ouça o trecho.


http://bandnewsfm.band.com.br/Noticia.aspx?COD=595216&Tipo=36

ANDES - SINDICATO NACIONAL REBATE ENTREVISTA DO MINISTRO DA EDUCAÇÃO ALOÍZIO MERCADANTE

Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN

Data: 23/05/2012

Atitude de Mercadante demonstra a força da greve

 

A greve dos docentes ganha força a cada dia e já são 44 instituições federais de ensino paradas, que são base de 48 seções sindicais filiadas ao ANDES-SN. Uma demonstração da força da mobilização está no apelo feito pelo ministro da Educação, Aloizio Mercante, na tarde desta quarta-feira (23), para que os professores voltassem para sala de aula.

“A coletiva do ministro mostra que ele reconhece a força da nossa greve”, argumentou a presidente do ANDES-SN, Marina Barbosa. Na entrevista que deu à imprensa, que foi ao ar ao vivo pelo canal NBR, Mercadante afirmou que os professores foram precipitados, já que termina em agosto o prazo legal para previsões no orçamento de 2013.
Em resposta ao ministro, Marina Barbosa lembrou que o processo de negociação perdura desde agosto de 2010 e que a proposta apresentada pelo governo em dezembro daquele ano é a mesma do dia 15 de maio passado, quando houve a última reunião do GT carreira, criado para negociar o plano de carreira.

“O governo, na verdade, finge que negocia. Descumpriu acordo assinado com as entidades que previa o trabalho conclusivo sobre a reestruturação da carreira em 31 de março. Escuta os nossos argumentos, diz que eles enriquecem o debate, mas, ao final, mantém a mesma posição, contrariando, às vezes todas as outras partes representadas no grupo de trabalho”, contra-argumentou Marina.

“Ao contrário do que disse o ministro, o movimento dos professores não foi precipitado, estamos presentes em todos os espaços de negociação desde 2010, apresentando propostas e cobrando respostas do governo. E, até mesmo as correções ajustadas no ano passado para vigorar em março deste ano só se tornaram realidade, com a MP 568/12, depois que a categoria deliberou, no dia 15 de maio, que entraria em greve no dia 17.”, contestou a presidente do ANDES-SN. “A categoria está indignada, tanto que a greve explodiu em todo o país”, afirmou.

Negociações
Para Marina, a fala de Mercadante, ao invés de fazer os professores voltarem para sala de aula, vai aumentar a indignação de quem ainda não parou. “A nossa greve é justa, legítima e está sendo construída pela base. Entendemos a posição do ministro, mas quem decidirá sobre os rumos da greve será a categoria e ela está insatisfeita não só com as protelações constantes em relação à aprovação do plano de cargos e salários, como com a falta de infraestrutura nas nossas universidades federais”, adiantou.

A presidente do Sindicato Nacional disse, ainda, esperar que o governo, na reunião do GT carreira da próxima segunda-feira (28), receba o ANDES-SN com disposição efetiva de negociar. “Mesmo em greve, fomos recebidos por todos os governos, dos militares a Fernando Henrique Cardoso, esperamos da presidente Dilma a mesma atitude democrática”, argumentou.

ENTREVISTA DO MINISTRO DA EDUCAÇÃO SOBRE A GREVE

23/05/20121 6h51

Greve de professores universitários é desnecessária neste momento, diz Mercadante

Camila Campanerut

Do UOL, em Brasília

 

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta quarta-feira (23) que "não há necessidade de greve" dos professores das universidades federais e pediu que os docentes reconsiderem a situação de negociação do plano de carreira com o governo federal e encerrem a paralisação.

 
“Por que a greve neste momento? Nós cumprimos o acordo e as negociações estão em aberto e o pequeno atraso não prejudica a negociação. Não há necessidade de uma greve neste momento”, avaliou o ministro. “O governo cumpriu o seu acordo, o atraso se deve a demora da tramitação no Congresso e a negociação esteve sempre aberta. Não há razões para uma greve em maio de 2012”, reiterou.

As negociações entre a categoria e o governo são coordenadas pelo Ministério do Planejamento. De acordo com o ministro, o acordo entre o governo e a categoria previa um reajuste de 4% nos salários dos professores universitários a partir de março deste ano e a criação de um plano de carreira de docente para que tivesse vigência em 2013.

O reajuste havia sido encaminhado ao Congresso por meio de um projeto de lei. Por conta da demora, o governo decidiu enviar uma medida provisória. A diferença entre um projeto de lei comum e uma medida provisória é que medida tem uma tramitação mais rápida que não pode ultrapassar 120 dias para análise e votação tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado.

O ministro disse que incluiu, na medida provisória que estabelece as mudanças salariais, outro projeto de interesse do setor – o que autoriza a contratação direta de professores para dar suporte à rede federal de ensino.

Mercadante afirmou ainda que o prazo legal para estas mudanças no orçamento para as universidades com os gastos com professores é 31 de agosto deste ano, quando o Executivo encaminha o orçamento da União ao Congresso Nacional.


 

 

HÁ INSTITUTOS FEDERAIS TAMBÉM EM GREVE

Segundo publicação do UOL, dois IFET'S também já estão em greve. São eles:

Instituto Federal do Piauí
Instituto Federal do Sudeste de Minas

Link: http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/05/23/greve-de-professores-universitarios-e-desnecessaria-neste-momento-diz-mercadante.htm

quarta-feira, 23 de maio de 2012

SITUAÇÃO DA GREVE ATÉ O MOMENTO NO CEFET-MG

Ontem, os professores em greve reuniram-se em assembleia no campus I, em Belo Horizonte. O Prof. Fausto, presidente do Sindcefet, informou o quadro da greve no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais. Segundo o presidente, o quadro é o seguinte:

Campus I - Em greve, com alguns professores substitutos trabalhando por medo de represálias, o que a direção geral afirma que não haverá. 

Campus II - Em greve, com alguns professores substitutos trabalhando, com situação com situação semelhante ao do campus I.

Divinópolis - Em greve.

Timóteo - Em greve.

Nepomuceno - Em greve.

Curvelo - Em greve.

Varginha - Teve reunião/assembleia ontem e decidiu aderir à greve.

Contagem - Reunião/assembleia hoje para decidir adesão ou não à greve.

Leopoldina - Reunião/assembleia na quinta-feira para decidir adesão ou não à greve.

Araxá - Reunião/assembleia na sexta-feira para decidir adesão ou não à greve.


Fonte: Prof. Emerson e Profa. Rosânia

MAIS ADESÕES À GREVE

Mais universidades aderiram à greve. São elas:

Universidade Federal Fluminense
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Universidade Federal do Estado de São Paulo
Universidade Federal de Alfenas

SUSPENSO O CALENDÁRIO DAS UNIDADES DE BH

O calendário das unidades do Cefet-MG de Belo Horizonte, por decisão do Conselho Diretor, foi suspenso, conforme nota publicada no seu site e transcrita abaixo.



:: Nota à comunidade - suspensão das aulas nas unidades de Belo Horizonte ::
Data de Publicação: 22/05/2012
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O Conselho Diretor do CEFET-MG, em reunião extraordinária, realizada no dia 22 de maio por solicitação das assembleias discentes dos níveis técnico e superior, deliberou por unanimidade, a suspensão do calendário escolar das unidades de Belo Horizonte a partir do dia 23 de maio. Delegou ainda a prerrogativa ao Diretor Geral para suspender o calendário das unidades do interior, caso haja solicitação do corpo discente da unidade onde a greve estiver consolidada.


Conselho Diretor do CEFET-MG

terça-feira, 22 de maio de 2012

MAIS ADESÕES À GREVE

Mais três universidades deriram à greve dos professores da educação federal. São elas:

Universidade Federal de Rondônia
Universidade Federal de Juiz de Fora
Universidade Federal do Pampa

Com estas, chegam a 43 as instituições paralisadas.

NOTA DO COMANDO NACIONAL DE GREVE À SOCIEDADE BRASILEIRA


À SOCIEDADE BRASILEIRA


Por que os(as) professores(as) das instituições federais estão em greve?


            A defesa do ensino público, gratuito e de qualidade é parte essencial da história do Sindicato Nacional das Instituições de Ensino Superior (ANDESSN), assim como a exigência da população brasileira, que clama por serviços públicos, com qualidade, que atendam às suas necessidades de saúde, educação, segurança, transporte, entre outros direitos sociais básicos.

            Os(as) professores(as) federais estão em greve em defesa da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade e de uma carreira digna, que reconheça o importante papel que os docentes têm na vida da população brasileira.

            O governo vem usando seguidamente o discurso da crise financeira internacional como justificativa para cortes de verbas nas áreas sociais e para rejeitar todas as demandas feitas pelos servidores públicos federais por melhores condições de trabalho, remuneração e, consequentemente, qualidade no serviço público.

            A situação provocada pela priorização de investimentos do Estado no setor empresarial e financeiro causa impacto no serviço público, afetando diretamente a população que dele se beneficia.

            Os professores federais estão em greve em defesa da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade e de uma carreira digna, que reconheça o importante papel que os docentes federais tem na vida da população brasileira.


Pela reestruturação da carreira.


            Há anos os(as) professores(as) vêm lutando pela reestruturação do Plano de Carreira da categoria, por acreditarem que essa reivindicação valoriza a atividade docente e, dessa forma, motiva a entrada e permanência dos profissionais nas instituições federais de ensino . No ano passado, o ANDESSN assinou um acordo emergencial com o governo, que previa, como um dos principais pontos, a reestruturação da carreira até 31 de março. Já estamos na segunda quinzena de maio e nada aconteceu em relação a essa reestruturação.

            Para reestruturação da carreira atual, desatualizada e desvirtuada conceitualmente pelos sucessivos governos, o ANDES-SN propõe uma carreira com 13 níveis, variação remuneratória de 5% entre níveis , a partir do piso para regime de trabalho de 20 horas, correspondente ao salário mínimo do DIEESE (atualmente calculado em R$2.329,35) A| valorização dos diferentes regimes de trabalho e da titulação devem ser parte integrante de salários e não dispersos em forma de gratificações.


Pela melhoria das condições de trabalho nas Instituições Federais.
 

            O começo do ano de 2012 evidenciou a precariedade de várias instituições. Diversos cursos em Instituições Federais de Ensino – IFE tiveram seu início suspenso ou atrasado devido à precariedade das Instituições.

            O quadro é muito diferente do que o governo noticia. Existem instituições sem professores, sem laboratórios, sem salas de aula, sem refeitórios ou restaurantes universitários, até sem bebedouros e papel higiênico, afetando diretamente a qualidade do ensino.

            Ninguém deveria ser submetido a trabalhar, a ensinar ou a aprender num ambiente assim. Sofrem professores, estudantes e técnicos administrativos das Instituições Federais de Ensino. E num olhar mais amplo, sofre todo o povo brasileiro, que utilizará dos serviços de profissionais formados em situações precárias e que, se ainda não têm, pode vir a ter seus filhos estudando nessas condições.

            Por isso convidamos todos a se juntarem a nossa luta. Essa batalha não é só dos(as) professores(as), mas de todos aqueles que desejam um país digno e uma educação pública, gratuita e de qualidade.

            Para saber mais sobre a greve e as negociações com o governo acesse:

www.andes.org.br


A Educação pública gratuita e de qualidade é um direito de todos e

dever do Estado.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

DELIBERAÇÕES DA REUNIÃO/ASSEMBLEIA DE 21/05

Os docentes do Cefet-MG/Divinópolis reuniram-se na sala dos professores às 9:00 h para discutirem os rumos do movimento. A reunião dividiu-se em três partes: Informes; apresentação de propostas e encaminhamentos.

Ao término, os presentes decidiram os seguintes encaminhamentos.

1. Constituição de um comando local de greve composto pelos professores Fernando, Emerson, William, Kenderson e Alba.

2. Manutenção de um plantão diário no campus com a presença de membro do comando e apoio, sempre na parte da manhã. A parte da tarde seria destinada a tarefas do movimento fora do campus. Os docentes que estão inicialmente escalados para o plantão são:

Segunda-feira - Fernando e Rodrigo Alves (apoio)
Terça-feira - Emerson e Daniel (apoio)
Quarta-feira - William
Quinta-feira - Kenderson
Sexta-feira - Alba

Obs.: Outros docentes poderão também participar no apoio e no comando.

3. Aprovação de nota oficial à população da Divinópolis, a ser encaminha à imprensa e publicada no blog.

4. Envio de comissão para a assembleia do Sindicefet no campus I, em Belo Horizonte, às 9:00 h de amanhã. Representarão os professores Aparecida Sallum, Emerson, Flávia e Rosânia.

5. Definição da próxima reunião/assembleia para a terça-feira da próxima semana (29/05), às 14:00h, na sala dos professores do campus, com a presença do Prof. Fausto, presidente do Sindicefet.

UNB ADERE AO MOVIMENTO GREVISTA

Na manhã desta segunda-feira, os docentes da Universidade de Brasília aderiram à greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior. Com esta adesão, totalizam-se 40 universidades paradas. Na sexta-feira aderiram outras seis:

Universidade Federal do Recôncavo Baiano
Universidade Federal do Vale do São Francisco/Juazeiro
Universidade Federal de Pernambuco
Universidade Federal do Acre
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Campus de Catalão da Universidade Federal de Goiás

PROFESSORES DO CEFET-MG/ REUNEM-SE COM DEPUTADO JAIME MARTINS



No início da tarde desta segunda-feira, professores do CEFET-MG/Divinópolis reuniram-se com o deputado federal Jaime Martins (PR). Na oportunidade, foram apresentadas as reivindicações do movimento dos docentes. O parlamentar divinopolitano manifestou seu apoio ao pleito e comprometeu-se a defendê-lo em plenário.

PROFESSORES DO CEFET-MG/DIVINÓPOLIS REUNEM-SE COM O DEPUTADO DOMINGOS SÁVIO



Na manhã desta segunda-feira, professores do Cefet-MG/Divinópolis, em greve desde o dia 17/05, reuniram-se com o deputado federal Domingos Sávio (PSDB). Na reunião, foram apresentadas as reivindicações do movimento e repassados informes a respeito do seu andamento no país e em nossa instituição.

O parlamentar divinopolitano manifestou apoio aos servidores do Cefet-MG e prontificou-se a fazer uso da tribuna para cobrar do governo uma resposta rápida para as demandas da categoria.  

NOTA À POPULAÇÃO DE DIVINÓPOLIS

NOTA À POPULAÇÃO DE DIVINÓPOLIS


            Em 17 de maio, os professores do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET/MG –, Campus Divinópolis, deflagraram greve por tempo indeterminado. Esta paralisação ocorre em conjunto com diversas Instituições Federais de Ensino Superior de todo o país. Até o presente momento, 40 instituições estão paradas para demonstrarem a enorme insatisfação que atinge a categoria.

            Cabe ressaltar que, desde o ano passado, a representação sindical dos professores está reunida com o governo, em Grupos de Trabalho, para discutir a reestruturação da Carreira Docente Federal e a melhoria das condições de trabalho. Dentre as reivindicações, destacam-se: a contratação de professores efetivos, a ampliação da estrutura por meio da construção de salas de aula e laboratórios equipados.

Nesse contexto, firmou-se o acordo 04/2011 entre o governo e os sindicatos. No entanto, até agora, o mesmo não foi cumprido, não havendo, portanto, resposta concreta do Governo às reivindicações. Isso obrigou a deflagração do presente movimento, principalmente, porque toda proposta de mudança na carreira para o próximo ano precisa constar na Lei de Diretrizes Orçamentárias, a ser votada até julho.

            Diante disso, é imprescindível contar com o apoio de toda a sociedade para a defesa do ensino público, gratuito e de qualidade, ministrado há 16 anos pelo CEFET/MG neste município.

Divinópolis, Minas Gerais, 21 de maio de 2012.


Docentes do CEFET-MG/Divinópolis em greve

domingo, 20 de maio de 2012

INFORMAÇÕES SOBRE PRAZO PARA A VOTAÇÃO DA LDO


O que é a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias)?


            “A lei de diretrizes orçamentárias (LDO) orienta a elaboração e execução do orçamento anual e trata de vários outros temas, como alterações tributárias, gastos com pessoal, política fiscal e transferências da União.” (http://www9.senado.gov.br/portal/page/portal/orcamento_senado/LDO/Elaboracao:PL)

            Conforme a Constituição, uma sessão legislativa só poderá ser interrompida após a aprovação da LDO. Ou seja, os parlamentares não poderão ter o recesso a que têm direito, entre os dias 18 de julho a 31 de julho de cada ano, enquanto não votarem essa importante lei. Assim, o prazo para o envio de propostas com o aumento de servidores federais para 2013 é até o mês de julho e não de agosto, como consta da nota do SESU/MEC.

            Abaixo trechos da Constituição Federal e do Regimento Interno do Senado que tratam da Sessão Legislativa e da votação da LDO.

Constituição Federal

Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)

§ 1º - As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subseqüente, quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.

§ 2º - A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.(Grifo nosso)





Regimento do Senado



CAPÍTULO II

DAS SESSÕES LEGISLATIVAS

Art. 2º O Senado Federal reunir-se-á:

I – anualmente, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1o de agosto a 22 de dezembro, durante as sessões legislativas ordinárias, observado o disposto no art. 57, da Constituição;

II – quando convocado extraordinariamente o Congresso Nacional (Const., art. 57, §§ 6o a 8o).



OBS.: Acompanhe os trâmites de votação da LDO pelo link

http://www9.senado.gov.br/portal/page/portal/orcamento_senado/LDO/Elaboracao:PL


NOTA DO MEC SOBRE A GREVE

MEC divulga nota oficial sobre negociações com entidades sindicais de Ensino Superior
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18-May-2012

A Secretaria de Educação Superior (SESu) do Ministério da Educação (MEC) divulgou nota oficial sobre o andamento das negociações com entidades sindicais de Ensino Superior. Eis a nota:

“Em agosto do ano passado, o Ministério da Educação negociou com as entidades sindicais ligados ao ensino superior a proposição de um reajuste salarial de 4%, a partir de março de 2012. Encaminhou Projeto de Lei para o Congresso. Entendendo as dificuldades de tramitação no Legislativo, o ministro Aloizio Mercadante interferiu diretamente com a Presidência da República no sentido de retirar o PL e transformá-lo em Medida Provisória, assinada no último dia 11, assegurando desta forma os termos da negociação e a aplicação do reajuste retroativo ao mês de março passado, além das gratificações específicas do magistério superior (Gemas) e de atividade docente do ensino básico, técnico e tecnológico (Gedbt).

Com relação ao plano de carreira, a negociação prevê sua aplicação em 2013. Os recursos devem ser definidos na LDO até agosto deste ano, o que significa que temos tempo. As negociações entre o Ministério do Planejamento e as representações sindicais seguem abertas.

O Ministério da Educação tem se revelado sensível às reivindicações das categorias e, inclusive, o ministro tem recebido sistematicamente as representações sindicais. De tal sorte que, com a perda do negociador do Ministério do Planejamento, Duvanier de Paiva, o que atrasou o cronograma, o MEC solicitou prioridade na retomada das negociações, no que foi atendido. O Ministério da Educação reafirma sua confiança no diálogo e no zelo pelo regime de normalidade das atividades dos câmpus universitários federais”.

Fonte: Secretaria de Educação Superior do MEC - (fone: 61 2022 8012)

Publicado no site da Universidade Federal do Ceará (www.ufc.br)


PRÉVIA DO CONTRACHEQUE LIBERADA SEM O REAJUSTE DE 4%

A prévia do contracheque do próximo mês já se encontra no Siapenet. Nela, encontra-se o novo vencimento básico com a soma do antigo com a GEDBT (gratificação). No entanto, nos valores, não houve a aplicação do reajuste de 4% acordados pelo governo para o pagamento a partir do mês de março. Os valores retroativos do rejuste também não estão lançados.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

GLOBO MINAS NOTICIA GREVE NO ESTADO

http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2012/05/em-minas-greve-afeta-quase-totalidade-das-universidades-federais.html
Em Minas, greve afeta quase totalidade das universidades federais

Professores iniciaram paralisação em vários estados por tempo indeterminado. UFMG e Unifei informaram que não houve adesão.

Do G1 MG

Professores de universidades federais de Minas Gerais aderiram à greve nacional da categoria iniciada nesta quinta-feira (17), de acordo com informações das instituições e de entidades que representam os docentes. Segundo a Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), em Minas, a paralisação foi seguida pelas universidades federais do Triângulo Mineiro, de Uberlândia, Viçosa, Lavras, Ouro Preto, São João del Rey, dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri , além do Instituto Federal de Minas Gerais (Cefet). Ao G1, a Universidade Federal de Alfenas e de Juiz de Fora também confirmaram que houve adesão à paralisação.

A categoria pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.

No início da noite desta quinta-feira, o Ministério da Educação divulgou uma nota: "O Ministério da Educação informa que as negociações salariais com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) começaram em agosto passado, quando foi acertada a proposição de um reajuste salarial linear de 4%, a partir de março de 2012. Entretanto, diante da lenta tramitação do projeto de lei proposto pela Presidência da República ao Legislativo, o ministro Aloizio Mercadante interferiu diretamente junto a presidenta Dilma Rousseff, no sentido de retirar o PL e transformá-lo em Medida Provisória.

A MP foi assinada na sexta-feira, 11, e publicada no Diário Oficial na segunda, 14, assegurando o reajuste de 4% retroativo ao mês de março, além das gratificações específicas do magistério superior (Gemas) e de atividade docente do ensino básico, técnico e tecnológico (Gedbt).

Com relação ao plano de carreira dos professores e funcionários, a negociação prevê sua aplicação somente em 2013. Os recursos devem ser definidos na LDO até agosto deste ano, o que significa que há prazo e prioridade. As negociações com o Ministério do Planejamento e as representações sindicais seguem abertas".

Capital e Região Central
O estado tem 11 universidades federais, segundo o MEC. A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) ficou de fora da mobilização. Nos campus em Belo Horizonte e em Montes Claros, as aulas foram normais nesta quinta-feira (17), segundo a assessoria da universidade.

Os docentes da UFMG são representados pelo Sindicato de Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte e Montes Claros, conhecida como APU-BH. A entidade informou que não está ligada à Andes, que fez a convocação para a greve nacional, e que vai aguardar o governo apresentar um proposta final para a carreira dos docentes. Caso o prazo seja protelado para depois de 31 de maio ou se a proposta não for satisfatória, a entidade defende a adesão à greve, de acordo com o presidente da APU-BH, José Siqueira.

Na Região Central do estado, professores aderiram ao movimento na Universidade Federal de São João del Rei. A instituição também tem campus em Divinópolis, na Região Centro-Oeste.

De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da Ufop (Adufop), professor David Pinheiro Júnior, a decisão de suspender as atividades foi tomada em assembleia nesta terça-feira (15). Pinheiro não soube especificar a quantidade de professores parados, mas disse que a maioria está em greve.

Além de universidade federais, a greve atingiu também o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), na capital.

Centro-Oeste
Em Divinópolis, no Centro-Oeste, mais de 100 professores aderiram à greve e cerca de 1.300 alunos do campus Dona Lindu da Universidade Federal de São João Del Rey (UFSJ) vão ficar sem aula por tempo indeterminado.

Jequitinhonha e Mucuri
Os professores da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) também entraram em greve nesta quinta-feira (17). De acordo com o sindicato que representa os docentes do campus localizado em Diamantina, a maioria da classe aderiu à greve, afetando cerca de 3,5 mil alunos. Dentre as reivindicações estão a melhoria das condições de trabalho e a contratação de professores. A paralisação é por tempo indeterminado, segundo o sindicato.

Já no campus em Teófilo Otoni, os professores estão em estado de greve há dois dias, segundo a Associação dos Docentes do Mucuri. A entidade informou que, nesta terça-feira (22), haverá uma assembleia para decidir sobre a paralisação. Além da pauta unificada, a categoria pede melhorias na estrutura do campus e a contratação de professores. Segundo a associação, o acesso ao campus fica inviável com as chuvas devido à falta de pavimentação. Ele reclama também da falta de restaurante e dormitórios para os alunos.

Sul
A Universidade Federal de Alfenas (Unifal) e a Universidade Federal de Lavras (Ufla) decidiram aderir à greve nacional da categoria. Na Unifal, apenas os serviços de laboratório e odontologia para pacientes de câncer continuam funcionando no campus de Alfenas (MG). Uma reunião com o colegiado está marcada para a próxima segunda-feira (21).

Na Ufla, a greve foi aprovada na assembleia reailzada na última segunda-feira (14). A adesão é de toda a classe. Segundo a assessoria de imprensa da universidade, aproximadamente nove mil alunos ficaram sem aulas e 500 professores cruzaram os braços nesta quinta-feira (17). A Ufla oferece 30 cursos de graduação – 24 presenciais e seis a distância –, 48 de pós-graduações, 28 de mestrados e 20 de doutorados. Uma reunião vai avaliar os rumos que o movimento deve tomar.

A assessoria de imprensa da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) informou que nenhum dos 410 professores aderiu à greve. A instituição atende cinco mil alunos.

Triângulo Mineiro
Em Uberlândia e Uberaba, no Triângulo Mineiro, as atividades estão paralisadas e sem previsão de retorno. Na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), com campus em Uberaba, os educadores fizeram uma reunião nesta quinta-feira (17). Uma passeata percorreu as ruas do Centro para protestar e explicar o objetivo do movimento. Segundo a professora Juliana Brertucci Barbosa, membro do comando da greve da UFTM, os alunos da instituição também aderiram ao movimento e os servidores devem entrar em greve a partir de junho.

Segundo a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Uberlândia (Adufu), mais da metade dos professores aderiu ao movimento na UFU. Ainda de acordo com a Adufu, só este ano a categoria fez três paralisações na cidade para chamar a atenção do governo, que não atendeu as reivindicações da classe.

Zona da Mata
A assessoria de imprensa da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informou que a instituição aderiu, nesta quinta-feira (17), apenas a uma paralisação. Os professores entrarão em greve, conforme a assessoria, na próxima segunda-feira (21). Mais de 20 mil alunos estudam na universidade. Em Viçosa, os professores também aderiram ao movimento.

IMPRENSA LOCAL NOTICIA GREVE NO CEFET E NA UFSJ

A imprensa local tem dado destaque à greve das duas  Instituições Federais de Ensino Superior de nosso município. O Gazeta do Oeste publicou matéria em sua versão impressa e também na versão on line(www.www.g37.com.br). O Jornal Agora também publicou matéria em sua versão impressa e também on line para seus assinantes (www.jornalagoradivinopolis.com.br).  

MATÉRIA DO ESTADO DE MINAS SOBRE A GREVE


Greve nas universidades federais deixa alunos apreensivos em Minas

Mobilização dos professores deixa 120 mil estudantes da rede federal de ensino sem aulas no estado




Publicação: 18/05/2012 12:50Atualização:

Mais de 120 mil estudantes da rede federal de ensino estão sem aulas em Minas Gerais por causa da greve dos professores, deflagrada na quinta-feira por tempo indeterminado. No estado, apenas as universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e de Itajubá (Unifei), no Sul, não aderiram à paralisação. Docentes do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-MG), que reúne cerca de 14 mil estudantes, também cruzaram os braços. O movimento, coordenado pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), atinge pelo menos outros seis estados.

A categoria pede carreira única com incorporação das gratificações e variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), além de percentuais de acréscimo conforme a titulação e ao regime de trabalho.

Em algumas instituições os professores estão em sala de aula, mas a expectativa é de que a maioria apenas finalize a semana. Caso da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), na Zona da Mata, que em assembleia decidiu aderir à greve a partir de segunda-feira. Na Federal de Uberlândia (UFU), no Triângulo Mineiro, a adesão foi decidida por unanimidade. Ontem, houve um ato simbólico para marcar o início do movimento e passeata da reitoria até o Centro da cidade. Segundo o professor Bruno Curcino, do comando de greve, o hospital universitário e serviços essenciais continuam funcionando normalmente.

Na Universidade Federal de Alfenas (Unifal), a expectativa é pela decisão da federação nacional dos técnicos, que avalia se vai ou não decretar greve. De acordo com o reitor, Paulo Márcio de Faria e Silva, ainda não é possível saber quantos profissionais estão parados.

O Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte e Montes Claros (Apubh), que representa a UFMG, não cogita aderir à paralisação. De acordo com o presidente da entidade, José de Siqueira, a Apubh preferiu aguardar o prazo pedido pelo governo federal, dia 31, para a discussão de carreiras. “Não vejo sentido propor uma greve 14 dias antes do prazo”, disse.

Ansiedade

Entre os alunos, o medo de que a greve se arraste por meses a fio já toma conta. Aluna do 7º período de jornalismo da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Biança Damas Pereira, de 20 anos, conta que terá uma única prova hoje. “Para os alunos é muito complicado, principalmente para quem está no fim do curso. Não sei quando vou conseguir formar se a greve demorar demais”, diz.

Estudante de engenharia de produção civil do Cefet, em Belo Horizonte, Anna Clara Martins de Pinho Carvalho, de 19, também aguarda o desenrolar dos fatos. Ontem, muitas salas ficaram vazias à noite. “Alguns professores estão com medo de continuar em sala e o sindicato aparecer e obrigá-los a interromper a aula, gerando um constrangimento grande para todos”, conta.

Negociações

O Ministério da Educação (MEC) informou, por meio de nota, que as negociações salariais com a Andes começaram em agosto, quando foi acertado reajuste de 4% a partir de março deste ano. Acrescentou que na sexta-feira o projeto de lei que assegurava o aumento foi transformado em medida provisória para acelerar o processo. Já a aplicação do plano de carreira dos professores e funcionários está prevista somente para o ano que vem. Ainda segundo a nota, as negociações com o Ministério do Planejamento e as representações sindicais seguem abertas.