quinta-feira, 28 de junho de 2012

CORREIO BRAZILIENSE: Universidade de Brasília segue há 36 dias sem aulas e sem perspectivas

Universidade de Brasília segue há 36 dias sem aulas e sem perspectivas

Ana Pompeu
Luiz Calcagno
Publicação: 28/06/2012 06:51Atualização:
Na assembleia de ontem, professores, funcionários e alunos decidiram unificar as paralisações (Antonio Cunha/Esp. CB/ DA Press)
Na assembleia de ontem, professores, funcionários e alunos decidiram unificar as paralisações


A greve dos professores da Universidade de Brasília (UnB) completou um mês e seis dias e não tem previsão de término. A UnB aderiu ao movimento de paralisação nacional em 18 de maio por melhorias no plano de carreira do professor universitário e dos servidores. Ao todo, 54 instituições estão paralisadas. O sindicato da categoria afirma que os cerca de 2,5 mil professores da UnB estão de braços cruzados, exceto cerca de 30 que continuam a lecionar. No caso dos técnicos, 2.430 dos 2.700 pararam de trabalhar. As duas categorias condicionam o retorno à normalidade dos serviços à apresentação de uma proposta pelo governo federal. A reunião com os sindicatos, convocada pelo Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão para o dia 19 último, foi desmarcada e ainda não tem nova data.

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Ontem, professores, servidores e estudantes fizeram uma assembleia para discutir a unificação dos atos das duas categorias e dos estudantes que aderiram ao movimento. Eles marcaram uma manifestação para hoje em frente ao Banco Central. Os universitários estão divididos. Segundo um dos coordenadores do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Pedro Ivo Santana, o órgão considera o pleito dos técnicos e professores justo, mas não se declara a favor nem contra a greve. “Queremos que o movimento termine da melhor forma possível e o quanto antes, para que todos tenham suas reivindicações atendidas e os discentes não fiquem prejudicados com a paralisação”, disse.

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